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Regimes Revolucionários – Devoção Irracional
O "Instante Perpétuo" é uma expressão que evoca a ideia de capturar um momento fugaz e torná-lo eterno. Este conceito transcende a mera dimensão temporal, mergulhando na essência da experiência humana.
No cerne do "Instante Perpétuo" está a busca pela imortalização de momentos singulares que, de outra forma, seriam efêmeros. É como se desejássemos congelar o fluxo inexorável do tempo para apreciar a beleza efêmera de um instante específico. Essa busca pode se manifestar na arte, capturando a magia de um momento de forma atemporal.
O "culto invisível do instante perpétuo" é uma devoção irracional a um ideal utópico, muitas vezes à custa da realidade brutal que pode acompanhar tais aspirações. Esse culto parece funcionar como um véu que obscurece as consequências nefastas de certas ações, especialmente aquelas perpetradas por regimes revolucionários e ativistas extremistas.
Recebem uma espécie de perdão implícito ou justificativa automática para atos de violência, matanças e genocídios cometidos em nome de uma visão idealizada do futuro. Isso levanta a questão preocupante de como ideologias podem distorcer a percepção moral, permitindo que atos terríveis sejam cometidos sob a premissa de um futuro idealizado.
Os defensores dessas ideias podem ficar tão enamorados com a utopia imaginada que ignoram ou minimizam as consequências reais e humanas de suas ações. Quando acreditam que só o futuro utópico poderá julgá-los, surge a justificativa do injustificável: qualquer atrocidade, por mais brutal, é vista como um sacrifício necessário para um sonho que jamais se concretiza.
Essa cegueira moral permite que a opressão e a violência se espalhem, enquanto os indivíduos são reduzidos a peças descartáveis de uma engrenagem coletiva. Mas é precisamente aqui que reside o erro fatal. Cada ser humano é único, sagrado em sua essência, e portador de direitos inalienáveis, direito à vida, à liberdade, à propriedade privada. Não somos meras engrenagens de um sistema abstrato, mas indivíduos com valor intrínseco, que não podem ser sacrificados no altar de utopias distantes.
O verdadeiro progresso não vem da destruição do indivíduo em nome de uma coletividade idealizada, mas do reconhecimento de que a dignidade humana e as liberdades individuais são inegociáveis. Somente quando honrarmos esses direitos fundamentais poderemos construir um futuro que respeite a essência sagrada de cada vida.
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