Como um contratempo no México tornou-se desculpa para compra de aviões
Um contratempo no retorno da comitiva presidencial do México para o Brasil, em 1º de outubro, tornou-se a desculpa perfeita para Lula fazer uma https://revistaoeste.com/politica/lula-nao-vamos-comprar-um-mas-alguns-avioes/
. O anúncio foi realizado nesta sexta-feira, 11, em entrevista à Rádio CBN de Fortaleza.
Lula afirmou ter tido mais de 4 horas “para pensar na vida”, quando o seu avião presidencial, o Airbus A-319-ACJ conhecido como “Aerolula”, precisou https://revistaoeste.com/politica/aviao-de-lula-pousa-no-mexico-depois-de-voar-quase-5-horas-em-circulo/
sobre o México para queimar combustível e, assim, ter um pouso seguro.
“Todo mundo teve tempo de repensar sua vida”, afirmou. O petista disse que refletiu se sua passagem pela Terra foi “como um cara bom, ou como ruim”. Mas tirou “uma lição” de toda a situação: “Vamos comprar não um, mas é preciso comprar alguns aviões”.
Lula disse ter pedido ao ministro da Defesa, José Múcio, para que fosse feita uma proposta para a compra das aeronaves. No entanto, não especificou quantos aviões devem ser cotados para a aquisição.
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A compra das aeronaves deve ocorrer mesmo quando o governo federal amarga um déficit primário de quase R$ 100 bilhões em 2024, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional no início deste mês.
Esse déficit acumulado foi 9,1% menor do que o registrado entre janeiro e agosto de 2023, quando atingiu R$ 109,3 bilhões. No entanto, em 12 meses, o saldo negativo somou R$ 227,52 bilhões, o maior desde 2021.
A situação financeira do país não para por aí. A equipe econômica projeta um déficit de R$ 28,3 bilhões para 2024, próximo ao piso da meta de 0% do Produto Interno Bruto (PIB). Pela regra, a tolerância é de até 0,25% do PIB, o equivalente a R$ 28,8 bilhões.
Lula e Janja já queriam trocar “Aerolula”
Desde o início de sua gestão, Lula e a primeira-dama Janja já demonstraram interesse em substituir o Airbus A319-ACJ, o “Aerolula”. O desejo do casal era trocar o avião, adquirido pelo petista na sua primeira gestão, em 2005.
O casal petista queria uma aeronave “mais confortável”, mas o argumento não pegou bem e o plano precisou ser deixado de lado — pelo menos até agora, com o contratempo no México.
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O atual avião presidencial conta com 12 assentos semi-leito e 114 na classe econômica, divididos em três seções, além de uma área exclusiva para o presidente, que inclui uma suíte privativa.
As principais autoridades ocupam a parte frontal da aeronave, distribuídas em dez poltronas. O interior também conta com uma sala de reuniões, equipada com poltronas de couro claro e uma mesa de trabalho.
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