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2023-06-14 15:27:26

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Por que NÃO existem crianças trans e quais são os perigos desse movimento? - A THREAD

Em 1987, o psiquiatra e sexólogo Richard Green publicou um livro chamado "A Síndrome do menino afeminado e o desenvolvimento da homossexualidade". Ele relatou o acompanhamento por 15 anos, de 44 meninos que demonstravam comportamentos tipicamente femininos.

Desses indivíduos, apenas UM mudou de gênero. Ou seja, tratava se de um indivíduo transexual que nasceu do sexo masculino, mas que se identificava como mulher. Anos mais tarde, porém, 3/4 do grupo, acompanhado por Green, se revelou homossexual ou bissexual, ou seja, ainda se identificavam como homens, mas relatavam sentir atração por outros homens. Esse é um livro antigo e feito com poucos indivíduos, mas podemos tomar ele como exemplo de introdução, porque diversos estudos mais elaborados são coerentes com os resultados de Green.

Ao discutir se crianças trans existem ou não, temos que levar em conta alguns aspectos: atração sexual e identidade de gênero são coisas diferentes. A identidade de gênero diz respeito a uma pessoa poder se identificar como sendo do sexo masculino ou feminino, independentemente do sexo biológico, mas essa mesma pessoa poder sentir atração por homens, por mulheres ou por ambos, quando falamos de atração sexual. E o segundo aspecto é que estereótipos de gênero manifestados durante a infância não necessariamente definem o comportamento sexual de alguém no futuro. Ou seja, o fato de uma pessoa demonstrar comportamentos tipicamente femininos ou masculinos durante a infância não implica que temos 100% de certeza a respeito de sua identidade de gênero e de sua orientação sexual.

Como que atualmente se considera uma criança trans? Pelo o que a criança declara ser, se concorda ou não com seu sexo biológico. Mas temos dois grandes problemas nisso: as crianças tendem a se inspirar e copiar os adultos, isso é um fato.

Se as crianças possuem influências em casa, na televisão ou até mesmo na escola, dizendo que ela pode ser transexual e fazendo ela se questionar da sexualidade, ela pode acreditar que é trans mesmo não sendo. Isso não acontece só com trans, é com qualquer coisa, dependendo do que ela vê, ela pode acreditar desde que ela é adotada até que ela é um dinossauro que nasceu no corpo humano. E quando digo isso, não estou comparando uma pessoa se considerar um dinossauro com se considerar de outro gênero, mas estou me referindo à criatividade, imaginação e distanciamento da realidade na infância. E aí entra o segundo problema: as crianças frequentemente não possuem o entendimento do que realmente quer dizer se identificar com o gênero ou se identificar com outro gênero, principalmente quando estamos falando da primeira e da segunda infância, que vão de 0 a 6 anos de idade.

Atualmente, 380 pessoas identificadas como trans fazem transição de gênero gratuitamente no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista. Desse total, 100 são crianças de 4 a 12 ANOS DE IDADE!

Nos próximos tweets, me basearei nos achados apresentados no livro "Desenvolvimento Humano", de Papalia e Ruth Feldman, um dos mais usados na faculdade de Psicologia.

Entre os 2 e 3 anos de idade, as crianças já possuem consciência do gênero das outras pessoas e durante essa fase elas criam a noção de que o gênero de alguém não muda. Mas nessas fases iniciais da vida, principalmente até os seis anos, o entendimento do que é sexo feminino e masculino leva em conta aspectos muito superficiais ou estereotipados, como vestimenta ou tamanho do cabelo, e ela pode ficar confusa ao ver uma mulher de cabelos curtos ou ver um homem usando brinco.

Mas entre os 7 e 8 anos de idade, as crianças já passam a desenvolver noções mais complexas e flexíveis a respeito do gênero, por exemplo, entendendo que meninas podem brincar de carrinhos com outros meninos e que isso não as faz menos meninas. Ou seja, estereótipos de gênero.

Não existe uma luta constante hoje para desconstruir esses "papéis de gênero", principalmente vindo de movimentos sociais de esquerda? Então como que estereótipos de gênero podem ser literalmente levados em conta na hora de diagnosticar uma criança como trans?

A resposta é: não deveriam ser, mas estão sendo. Aquela ideia de que o menino só brinca de carrinho e menina só brinca de boneca não pode ser usada como diagnóstico de nada. Então, o fato de uma menina gostar de brincar com meninos e também brincar de carrinhos não a torna menos menina. Ou por acaso o futebol feminino só tem homem trans? Não é porque o menino gosta de brincar com meninas de casinha que ele é menos menino por causa disso.

A consciência em geral é desenvolvida na segunda infância, entre os 3 e 6 anos de idade. Nessa fase, a criança já pode relatar sentir uma dissonância entre a sua identidade e o sexo biológico. A grande questão é que esse relato feito pela criança tem duas possibilidades: pode sim ser que ela realmente esteja manifestando os primeiros sinais de uma identidade que acompanhará por toda a vida. OU pode ser algo transitório, baseado na percepção que a criança tem sobre si mesma e sobre gênero, principalmente levando em conta uma possível limitação na maneira como a criança consegue comunicar essa percepção sobre si mesma. A criança tem muita dificuldade com o uso da linguagem. E aí chegamos ao grande problema do diagnóstico de crianças trans: OS FALSOS POSITIVOS.

Muitas crianças que se revelaram trans no futuro realmente já conseguiram identificar desde muito cedo uma incompatibilidade entre o seu sexo biológico e a sua identificação de gênero, e isso é usado como argumento para dizer que crianças trans existem.

Mas como identificamos que os relatos da criança sobre seu gênero são realmente sobre sua identidade de gênero e não uma confusão linguística? Segundo o DSM-5 (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), livro da Associação Americana de Psiquiatria, para uma criança ser considerada trans, precisamos ter uma incongruência acentuada entre o gênero experimentado expresso e o sexo biológico da pessoa, com uma duração de pelo menos 6 meses. Essa incongruência é identificada se existirem ao menos 6 dos critérios a seguir:

1. Forte desejo de pertencer ao outro gênero ou insistência de que um gênero é o outro ou algum gênero alternativo diferente do designado;

2. Em meninos, uma forte preferência por crossdressing, travestismo ou simulação de trajes femininos. Em meninas, uma forte preferência por vestir somente roupas masculinas típicas e uma forte resistência a vestir roupas femininas típicas;
3. Forte preferência por papéis transgênero em brincadeiras de faz de conta ou de fantasias;
4. Forte preferência por brinquedos, jogos ou atividades tipicamente usados ou preferidos pelo outro gênero;
5. Forte preferência por brincar com pares do outro gênero;
6. Em meninos, forte rejeição de brinquedos, jogos e atividades tipicamente masculinos e forte evitação de brincadeiras agressivas e competitivas. Em meninas, forte rejeição de brinquedos, jogos e atividades tipicamente femininas;
7. Forte desgosto com a própria anatomia sexual;
8. Desejo intenso por características sexuais primárias e ou secundárias compatíveis com o gênero experimentado. E o DSM continua dizendo o seguinte: "a condição está associada a sofrimento clinicamente significativo ou a prejuízo no funcionamento social, acadêmico ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. Uma coisa é resguardar o direito de adultos capazes e responsáveis de exercerem sua transexualidade de forma plena.

Adultos podem ter a liberdade de se identificar como transexuais(não vamos entrar na discussão se isso é imoral, estamos falando de ciência apenas e liberdade individual). Agora, outra coisa é os psicólogos, os médicos começarem a diagnosticar crianças como transexuais sem o MÍNIMO de critérios científicos.

Além disso, em tempos onde os papéis de gênero são questionados, é muito estranho que a gente tenha uma escala de critérios para a transexualidade infantil, onde TRÊS desses itens sejam baseados em ESTEREÓTIPOS envolvendo o gênero.

Ou seja, se a criança prefere usar roupas que são tipicamente consideradas do outro gênero, se ela prefere brincadeiras tipicamente do outro gênero, e se ela prefere brincar com crianças do outro gênero, já temos TRÊS!!!! dos seis critérios (...)
que são capazes de identificar uma criança como trans. Isso é completamente ABSURDO. É comum que tenhamos relatos de adultos trans dizendo que se entendem como trans desde pequenos, no entanto, isso não tira o risco de termos falsos positivos, ou seja, crianças que se afirmaram como trans, mas que na verdade estão fazendo alguma confusão entre conceitos. Aliás, é comum alguns adultos ainda confundirem identidade de gênero e orientação sexual, imagina uma criança???

É impossível negar que incentivar a criança a ter essas dúvidas vai aumentar MUITO o número de falsos positivos. E não é uma escolha qualquer. Uma criança com um desses diagnósticos errados acaba assumindo socialmente um compromisso que é muito pesado para a sua idade.

Aliás, pesado para qualquer pessoa. Por isso que ele tem que ser assumido por ADULTOS capazes e responsáveis. E se essa criança tiver se enganado, como abordar os pais sobre isso? Como ela poderia enfrentar a sociedade depois de tudo que ela disse?

É irresponsabilidade atribuirmos essa responsabilidade para as crianças e é desonesto intelectualmente achar que esses diagnósticos de transexualidade infantil tem algo de científico.

Debra Soh, canadense doutora em neurociência do sexo, comenta: “Em muitos casos, as crianças dirão que são do sexo oposto porque querem fazer as coisas que o sexo oposto faz, e esta é a única linguagem que elas têm para comunicar essa ideia”.

A base para dizer que uma criança é trans é pura ideologia e pseudociência, não tem NADA de ciência. Diane Ehrensaft, diretora de saúde mental de um centro especializado em gênero da Criança e do Adolescente de um hospital infantil nos EUA, diz que não podemos afirmar com certeza se a criança vai continuar se identificando assim, apesar de esse tipo de informação realmente poder dar um panorama importante desde cedo.

Mas aí são sinais que os pais, os psicólogos, precisam observar e acompanhar a criança para avaliar se essa inconformidade permite com o passar do tempo, NÃO é possível fazer um diagnóstico.

É claro que eles não podem simplesmente negar a incompatibilidade que a criança sente, mas também não podem forçar algo que, lá na frente, a criança não se sentirá confortável de manter.

Agora vamos falar sobre os fármacos, que são bloqueadores hormonais que suprimem a puberdade e, como consequência, a pessoa não desenvolve caracteres secundários, que seriam aquelas características físicas distintivas de cada sexo.

Ou seja, uma pessoa que nasceu mulher, mas que se identifica como homem, não desenvolveria seios, quadris largos e nem mesmo atividade dos ovários caso tomasse esses bloqueadores de puberdade a partir dos dez anos de idade. E o contrário também é verdade.

Alguém que nasceu biologicamente como menino não apresentará pelos no rosto, voz grave, gogó, ombros largos, caso passasse por esse tipo de intervenção. O objetivo desse processo é evitar que a pessoa passe por uma adolescência trocada, em que ela desenvolveria características de um gênero com o qual ela não se identifica. É algo que facilitaria um possível processo de transição pelo qual esse indivíduo pode optar por passar no futuro.

Mas o que os defensores da causa "protect trans kids" não contam, é que esses bloqueadores hormonais TÊM SIM efeitos colaterais GRAVES!!! Aliás, eles MENTEM dizendo que são completamente seguros e reversíveis, quando na verdade, NÃO SÃO.

Um deles é a diminuição na densidade óssea. O Reino Unido está fechando a clínica de identidade de gênero de Tavistock, depois de descobrir que ela inadequadamente estava mandando 90% das crianças disfóricas para o bloqueio de puberdade, um tratamento experimental, off-label.

O New York Times encomendou uma análise envolvendo sete estudos dos Países Baixos, Canadá e Inglaterra, incluindo ao todo 500 crianças disfóricas tomando bloqueadores a diferentes tempos entre 1998 e 2021. TODAS tinham densidade óssea abaixo do normal.

A própria Tavistock fez um estudo de um ano com bloqueio da puberdade e descobriu que não tinha efeito terapêutico sobre a disforia. Crianças confusas com osteoporose, é isso o que queremos?

Como puderam observar Twohey e Jewett, que ainda entrevistaram vários médicos, pacientes e pais, "muitos médicos que tratam de pacientes trans creem que eles vão recuperar essa perda [de massa óssea] quando deixarem de usar bloqueadores.

Mas dois estudos da análise que acompanharam a densidade óssea dos pacientes trans enquanto usavam os bloqueadores e durante os primeiros anos do tratamento com hormônios do sexo oposto, descobriram que muitos não se recuperam por completo e ficam atrás dos seus pares".

Ou seja, são efeitos potencialmente IRREVERSÍVEIS. Outro efeito colateral grave é o de que adolescentes que tomam esses bloqueadores não amadurecem seus traços reprodutivos por completo e, como resultado, eles não podem fornecer óvulos ou espermas caso decidam ter filhos biológicos no futuro. É claro que devemos reiterar que, caso a pessoa abandone o tratamento com esses bloqueadores, ela começará a desenvolver as características do seu sexo biológico em poucos meses.

Apesar de essa possibilidade existir, os efeitos podem ser duradouros, a depender do tempo pelo qual a criança ou adolescente passou pela intervenção. O problema disso seriam as possíveis mudanças permanentes de uma tendência que poderia ser momentânea.

Sobre isso, a especialista em bioética Alice Domurat Dreger, escreveu: "As intervenções de mudança de sexo não são brincadeira. Implicam um risco físico considerável, inclusive um risco importante referente à sensibilidade sexual e a obrigação de fazer reposição hormonal durante a vida inteira." Na verdade, qualquer tipo de transição para outro gênero realizada muito cedo, seja apenas a mudança de nome, mas principalmente a troca de identificação de gênero e intervenções farmacológicas e cirúrgicas, podem sim, deixar as crianças constrangidas ou confusas, caso elas concluam posteriormente que cometeram um erro. A gente está falando de CRIANÇAS. Se é ruim nascer do gênero que você não se identifica, imagina ser pressionado a fazer transição para um gênero que você não quer?

E você acha que os danos param por aí? Haveria um prejuízo direto ao SISTEMA NERVOSO, segundo os estudos consultados pela equipe do New York Times.

"Alguns médicos e pesquisadores temem que os bloqueadores da puberdade interrompam de alguma maneira um período de crescimento mental", pois "já se demonstrou que os hormônios sexuais afetam as habilidades sociais e de resolução de problemas".

Nas normas brasileiras, somente maiores de 18 anos podem realizar cirurgias de mudança de sexo, e a terapia hormonal só é permitida a partir dos 16 anos, quando a puberdade está avançada, com autorização de pais ou responsáveis.

Mas nos Estados Unidos, muitos médicos receitam os bloqueadores para idades tão tenras quanto OITO anos; e os hormônios do sexo oposto, para os 12 ou 13 anos. Não são necessários muitos anos até que isso chegue no Brasil.

E não dá para esquecer do que eu citei antes do Hospital das Clínicas, com crianças de 4 a 12 anos!!!

Um estudo publicado em maio de 2022 pelo Trans Youth Project acompanhou por cinco anos 307 crianças dos Estados Unidos do Canadá que passaram pela transição social, ou seja, assumiram outra identidade de gênero.

A transição foi feita entre os 3 e 12 anos de idade, sendo que a idade média de transição para o grupo era de seis anos e meio. Apenas 2% das crianças voltaram a se identificar com o sexo biológico e outros 13% passaram a se identificar como não binários.

Esse é um estudo citado por ativistas do movimento trans. O irônico é que essas mesmas pessoas julgam outros estudos que mostram resultados contrários ou como malfeitos, falhos, com viés "cristão", ou por não terem revisão por pares, mas utilizam um estudo com várias limitações.

Uma é que essas crianças foram estudadas por apenas cinco anos, a média de idade era seis anos. Ou seja, depois da pesquisa elas continuavam sendo crianças.

O simples fato de elas participarem de uma pesquisa como essa já aumenta o compromisso pessoal que elas têm com a causa trans, se sentindo pressionadas a continuar no caminho e assumir compromissos com uma causa que nem sabem se é delas.

Para termos dados confiáveis, é necessário um estudo longitudinal, até a fase adulta (e eles estão fazendo isso), mas essa pesquisa é insuficiente para qualquer afirmação envolvendo um possível arrependimento de crianças trans no futuro.

Outro ponto é que esse grupo apresentava maior taxa de transtornos mentais como Transtorno do Espectro Autista e TDAH do que a média da população. Ainda acha que esse estudo pode ser preciso?

Este ano foi lançado o livro “Time to Think” da jornalista da BBC Hannah Barnes. Ela falou com dezenas de profissionais que trabalharam na Tavistock, examinou as circunstâncias em que a clínica foi fundada e as ideias do fundador.

“Esses estudos são pequenos e imperfeitos, com falhas metodológicas, mas, de acordo com o NHS, mostraram que em 'crianças pré-púberes (principalmente meninos)... a disforia persistiu na idade adulta em apenas 6-23%' dos casos.”

A dra. Soh, conta em seu livro de 2020 The End of Gender (“O Fim do Gênero”, em tradução livre, inédito no Brasil) sobre o encontro que teve com um pai de uma suposta criança trans em um coquetel.

“Na minha opinião, era muito provável que ele não tinha uma filha transgênero — ele tinha um filho gay”. O pai havia autorizado o bloqueio da puberdade do menino, que dizia que queria ser uma menina.

“Por que ele confiaria em mim, uma completa estranha, acima de uma equipe médica inteira que conhecia bem a criança? Mas eu podia ver a dor nos olhos dele e sabia que uma parte dele se sentia dividida”, comenta a dra. Soh.

À primeira vista a atitude da cientista pode parecer empáfia. Mas as estatísticas estão do lado dela. Entre 60 e 90% das crianças que dizem que querem ser do outro sexo desistem disso quando chega a puberdade.

Existem pelo menos uns 11 estudos diferentes indicando que uma maioria das crianças disfóricas DESISTE de ser trans na vida adulta. Logo, é inadequado falar em "crianças trans".

Submeter as crianças a um tratamento desnecessário é fazer mal a elas, pois todo tratamento vem com risco de efeito colateral. O que estão chamando de "tratamento afirmativo" é EMPURRAR as crianças disfóricas para a transição, quando isso não é necessariamente o que mais condiz com a saúde mental delas. Há muitos gays e lésbicas maiores de 30 anos que afirmam que, se fossem mais jovens hoje, seriam empurrados para a identidade trans pelo aplauso irresponsável que estão dando a ideias sem fundamento sobre gênero, nada científicas, e tratamentos arriscados. Então, essa militância da normalização da "criança trans" não é apenas pseudociência, mas uma crueldade.

Em meio a essa thread, não posso deixar de citar John Money. Ele foi um médico e psicólogo que criou o termo “identidade de gênero”. Ele aproveitou um acidente de circuncisão e criou um garoto desde o início da infância como se fosse garota, já que acreditava que ser homem ou mulher “não era uma questão biológica, mas cultural.” O caso representava uma experiência ideal e que trazia até mesmo seu grupo de controle com ele – um gêmeo idêntico. Então, quando Bruce tinha 17 meses de idade, se transformou em “Brenda”.

Quatro meses depois, foi castrado. O médico enfatizou que os pais nunca deveriam contar a “Brenda” ou ao seu irmão gêmeo que ambos eram do sexo masculino. Aos 13 anos, ela sentia impulsos su1cidas.

“Eu podia ver que Brenda não era feliz como menina”, lembrou Janet. “Ela era muito rebelde. Ela era muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada feminino. Brenda quase não tinha amigos enquanto crescia. Todos a ridicularizavam, a chamavam de mulher das cavernas.

Ela era uma garota muito solitária.” Ao observar a tristeza da filha, os pais pararam com as consultas com John Money e contaram a ela que “Brenda” tinha nascido como um menino. Semanas depois, “Brenda” escolheu se transformar em David.

Ele passou por uma cirurgia de reconstrução do pênis e até se casou. Ele não podia ter filhos, mas adorou ser o padrasto dos três filhos de sua esposa. Quando passou dos 30 anos, David entrou em depressão. Ele perdeu o emprego e se separou da esposa.

Na primavera de 2002, seu irmão morreu devido a uma overdose de drogas. Dois anos depois, no dia 4 de maio de 2004, quando David estava com 38 anos, os pais, Janet e Ron Reimer, receberam uma visita da polícia que os informou que seu filho tinha cometido su1cídio.

Além dessa história e diversos outros absurdos, o discurso de Money estava alinhado ao de organizações dedicadas à defesa da ped0filia na época. Ele tentava criar uma distinção entre o abuso sexual infantil e a atração de crianças e adolescentes por pessoas mais velhas - esta segunda categoria, ele alegava, não era um problema. Em 1991, Money concedeu uma entrevista a uma revista que fazia apologia à ped0filia — a PAIDIKA. “Se eu visse o caso de um garoto com dez ou anos de idade que tem uma intensa atração erótica por um homem na casa dos 20 ou dos 30 anos, se o relacionamento é totalmente mútuo, e se a ligação é genuinamente e totalmente mútua, então eu não a chamaria de patológica de forma alguma”, ele disse.

Alguns dos experimentos conduzidos por ele também foram criticados por exporem crianças a conteúdo de teor sexual. Hoje, movimentos e partidos com defesa das causas LGBTQIA+, adotaram praticamente todos os itens da agenda de John Money no campo da identidade de gênero.

A associação que críticos à comunidade fazem dela com a ped0filia, não é algo sem base. Porém, é importante destacar que não podemos supor que todas as pessoas LGBTQIA+ apoiam abusos infantis, eu estaria sendo irresponsável em afirmar algo assim,

pois tem muitos e muitos LGBTQIA+ que concordam que ped0filia não é sexualidade e que é completamente doentio. Mas é impossível negar que acontecem casos bizarros ao redor do mundo, como drag queens fazendo danças eróticas nas escolas para crianças e pais levando seus filhos pequenos em paradas onde isso acontece. E eu poderia citar muitos casos bizarros específicos aqui, mas só basta cavar um pouco nessa rede social que você consegue encontrar.

Não dá para fazer esse tipo de coisa e ficar livre de críticas, PRINCIPALMENTE se negam que isso está acontecendo ao invés de demonstrar repúdio por certas pessoas dentro da comunidade.

Michael Bailey é um dos maiores especialistas na ciência do sexo do mundo, e ele teve este ano um artigo científico removido pela revista, sobre o novo fenômeno do contágio social de disforia "de início rápido".

Inventaram um motivo espúrio, mas a razão clara para a remoção foi que o estudo ofendeu as crenças dos progressistas. Vocês conseguem enxergar algo bom vindo de um movimento que censura estudos científicos que possam ofender sua ideologia?

Quando uma pessoa chega a um estado de maturidade suficiente para ser transexual, já não é mais criança, então levando em conta tudo isso, podemos dizer que o que existem são crianças com DISFORIA DE GÊNERO, mas chamá-las de trans é ir contra os dados e isso é completamente irresponsável e ANTICIENTÍFICO, porque isso não quer dizer que essas crianças serão trans no futuro, pois NÃO é possível ter certeza disso até a idade adulta.

Afinal, ela pode estar tentando expressar outras coisas relacionadas ao gênero que não sejam diretamente o sentimento de ser transgênero, como a atração por pessoas do mesmo sexo ou apenas gostos que são tipicamente julgados como do sexo oposto.

E o movimento que diz que crianças trans existem, como podemos ver, não leva isso em conta, o que pode ser prejudicial para as crianças no seu desenvolvimento.

Em um caso de disforia de gênero, é importante buscar ajuda profissional e dar uma certa liberdade para a criança explorar coisas diferentes e se descobrir, não dá para proibir uma menina de brincar de carrinho, mas também não dá para forçar ela a acreditar que é do outro gênero por conta dos seus gostos.
Dito tudo isso, reafirmo: NÃO existem crianças trans.

REFERÊNCIAS:
Barnes, Hannah. Time to Think (p. 21). Swift Press. Edição do Kindle.
Sax, Leonard (2019). Por que gênero importa? LVM Editora.
Green, R. (1987). The "sissy boy syndrome" and the development of homosexuality.
Solomon, A. (2013). Longe da árvore: pais, filhos e a busca da identidade. Editora Companhia das Letras.
Associação Americana de Psiquiatria. DSM-5 - Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
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