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Comunismo – Uma Análise Crítica
No debate econômico e político contemporâneo, o comunismo muitas vezes surge como uma solução utópica para as desigualdades e injustiças do capitalismo. Uma análise mais detalhada revela que a estatização completa dos meios de produção, proposta pelo comunismo, é teoricamente insustentável e praticamente inviável. Este artigo explora as razões por trás dessa inviabilidade, à luz das críticas de Ludwig Von Mises, da subsequente adaptação dos sistemas comunistas ao capitalismo, e da práxis e exemplos históricos. Em 1922, o economista austríaco Ludwig Von Mises apresentou uma crítica devastadora ao comunismo em sua obra "Socialism: An Economic and Sociological Analysis". Mises argumentou que sem um sistema de preços, derivado do mercado livre, é impossível realizar o cálculo econômico. Sem preços não há como determinar os custos e valores dos produtos, o que torna o planejamento econômico um exercício de futilidade. A estatização de todos os meios de produção elimina o mercado, e sem mercado, os produtos não têm preços. Este vazio impede qualquer tentativa de cálculo de preços, um elemento crucial para qualquer planejamento econômico racional. A ausência dessa capacidade de cálculo resulta em uma economia estatizada inviável.O comunismo, como conceito, permanece uma construção hipotética, desprovida de materialidade. A história não registra a existência de uma economia comunista, o que se observa são versões distorcidas do capitalismo, adaptadas para sustentar uma elite governante. Esses regimes, enquanto professavam os ideais comunistas, toleravam a existência do capitalismo de forma legal ou clandestina, criando um "socialismo híbrido", um sistema que mistura elementos do socialismo com práticas capitalistas. Compreendendo a inviabilidade de um sistema totalmente comunista, os líderes desses regimes adaptaram-se, formando uma simbiose entre o poder do Estado e os grupos econômicos dominantes. Essa aliança deu origem a oligopólios, onde o poder e a influência são concentrados nas mãos de poucos, e a economia é controlada por um seleto grupo de elite governante e econômica. Os bilionários que promovem a nova ordem global buscam reduzir as opções políticas a uma disputa entre comunistas e socialdemocratas. Esse estreitamento de opções políticas visa controlar o mercado, em vez de submeter-se a ele. Os megacapitalistas estão em processo de transmutação para metacapitalistas, uma classe que transcende o capitalismo.A práxis e os exemplos históricos demonstram que o comunismo, como doutrina, é algo que se elabora no curso da participação e pode mudar quantas vezes forem necessárias.E além das falhas econômicas, a mentalidade revolucionária, justifica a brutalidade e a repressão como necessários para alcançar uma utopia e redefine atos criminosos como heroicos.A análise crítica do comunismo, portanto, não apenas destaca suas falhas econômicas intrínsecas, mas também expõe os perigos de uma mentalidade revolucionária que distorce valores morais e justifica a violência. É essencial reafirmar os princípios de justiça e moralidade que promovem uma sociedade verdadeiramente justa e democrática, rejeitando a mentalidade revolucionária e suas promessas utópicas que, historicamente, resultaram em violência e opressão.
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