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2024-09-26 12:29:09
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1964 A História que Esconderam de Você

Em 1964, o Brasil mergulhou em uma crise política intensa, marcada pela instabilidade e pela ameaça comunista, com influência direta de potências estrangeiras. 
Cuba, liderada por Fidel Castro, buscava expandir sua influência na América Latina, exportando sua revolução e apoiando movimentos políticos em diferentes países da região. A participação de Cuba no treinamento de militantes brasileiros, fornecendo recursos, instrução militar e apoio ideológico, foi um dos aspectos mais notáveis de sua intervenção.

Além disso, a União Soviética e a China estavam igualmente envolvidas, cada uma com seus próprios interesses geopolíticos. A União Soviética, sob a liderança de Nikita Khrushchov na época, buscava estender sua influência global e via a América Latina como uma área de potencial expansão de sua esfera de influência. Por meio de apoio político, financeiro e ideológico, a União Soviética contribuiu para fortalecer movimentos políticos revolucionários e desestabilizar governos considerados adversários.

A China, liderada por Mao Tsé-Tung, também estava ativa na América Latina, buscando estabelecer alianças com governos e movimentos que compartilhassem sua visão comunista. Embora o relacionamento da China com os países latino-americanos fosse menos proeminente do que o da União Soviética e de Cuba, ainda assim desempenhava um papel significativo na difusão da ideologia comunista na região.

Essa cooperação entre países comunistas e movimentos de esquerda latino-americanos foi uma manifestação da Guerra Fria, onde as potências globais competiam pela influência geopolítica em diferentes partes do mundo. 
Além da influência direta das potências estrangeiras, vários outros fatores contribuíram para o contexto político que culminou na reação popular.

O período pré-1964 foi marcado por uma série de crises políticas e econômicas, incluindo inflação alta, instabilidade no governo e conflitos sociais. 
Movimentos de esquerda, sindicatos e grupos estudantis estavam cada vez mais ativos, defendendo reformas econômicas radicais. Ao mesmo tempo, setores conservadores, viam essas demandas como uma ameaça à ordem social e econômica estabelecida.

O governo do presidente João Goulart enfrentava crescente oposição no Congresso e na sociedade civil devido a suas políticas consideradas radicais. Suas propostas de reforma agrária e nacionalização de empresas geraram resistência. Diante desse contexto de instabilidade e ameaça percebida ao status quo, setores conservadores da sociedade, passaram a pressionar por uma intervenção militar para salvar o país de um golpe comunista iminente.

Essa pressão culminou na mobilização popular em favor da intervenção militar em 1964. A reação popular através de diversos movimentos civis brasileiros, como a "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", tomaram as ruas em todo o país, clamando por uma intervenção militar para proteger a democracia e os valores nacionais. Contrariando a narrativa comum, não foram os militares que instigaram "um golpe", mas sim o Congresso Nacional que, por aclamação popular, cassou o mandato do presidente João Goulart em 2 de abril de 1964.

Esta ação foi respaldada juridicamente pela Constituição vigente, seguindo o devido processo legal conforme as normas da época. Em seguida, em 9 de abril, o Congresso elegeu o Marechal Castelo Branco como presidente do Brasil. Esta eleição contou com o voto de figuras proeminentes da política brasileira, como Ulisses Guimarães, reforçando a legalidade e a legitimidade do processo.

Durante o regime militar no Brasil, embora os militares exercessem influência sobre o governo e tivessem um papel significativo na escolha dos candidatos a presidência, o processo político das eleições para presidente eram realizadas de acordo com as regras estabelecidas pela Constituição de 1967, que foi promulgada durante o regime militar. Os candidatos à presidência eram indicados pelo partido político oficial do regime militar, o Arena. Os candidatos à presidência eram submetidos a votação popular, e o vencedor era eleito presidente.

O Congresso Nacional continuava a desempenhar um papel ativo na política brasileira durante o regime militar. As eleições para o Congresso eram realizadas regularmente, e os membros do legislativo eram eleitos pelo voto popular. Os partidos políticos, incluindo a Arena e o MDB, participavam das eleições e competiam pelos assentos no Congresso.
Durante o regime militar, existiam múltiplos partidos políticos, embora a Arena fosse o partido oficial do regime. O MDB, embora considerado uma oposição controlada, tinha representação no Congresso e participava do processo político. Outros partidos também existiam e competiam nas eleições.

As eleições sob o regime militar eram realizadas com base no voto popular. Os cidadãos brasileiros tinham o direito de votar e escolher seus representantes no governo, incluindo o presidente e os membros do Congresso. 
Portanto, apesar da influência dos militares sobre o governo e do controle exercido sobre o processo político, o Brasil durante o regime militar ainda mantinha características de um sistema democrático, incluindo eleições regulares, múltiplos partidos políticos e participação popular no processo político.

O período que se seguiu foi marcado por uma busca por estabilidade e desenvolvimento econômico. Sob o regime militar, o Brasil testemunhou um crescimento econômico significativo, elevando-se de 49ª para 8ª maior economia do mundo. 
Durante os anos de 1965 a 1971, grupos de militantes de esquerda receberam treinamento militar em Cuba, tornando-se uma ameaça à segurança nacional. Esses grupos promoveram ações violentas, incluindo assassinatos, atentados terroristas com bombas, roubos e sequestros, caracterizando-se como terroristas.

Embora nenhum conflito seja isento de tragédias, é importante reconhecer o papel dos militares brasileiros como heróis que defenderam o país de uma ameaça real à democracia e à estabilidade. Diante do fracasso da revolta armada, os revolucionários de esquerda mudaram de tática, optando pela hegemonia cultural, para minar os valores tradicionais e criar uma nova sociedade. Foi necessária a infiltração em áreas da cultura, incluindo a educação, a arte, a literatura, a música e o cinema. O objetivo seria substituir os valores tradicionais por uma nova moralidade baseada no relativismo moral, criando uma sociedade de moralidade vazia de significado, onde as pessoas perderiam o sentido de identidade e propósito.
 A luta contra essas ideologias continua sendo um desafio para o Brasil, e é fundamental entender e reconhecer todos os aspectos da história.

Vídeos Históricos: 

Aclamação Popular à Intervenção Militar de 1964



Pronunciamento histórico de Cid Moreira



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