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Ninguém (ou mais correctamente pouca gente) está disponível para fazer isso *sozinho*.
Uma parte significativa do consumo insustentável responde a necessidades fabricadas, a comparar status ou a tentar preencher vazios.
E é comparativo.
Tudo isso nunca é suficiente.
Mas invertendo a perspectiva, muito disso pode ser reduzido sem grande perda real.
Muitas das coisas essenciais que ficaram, estão a ficar ou vão rapidamente ficar inacessíveis, não são intrinsecamente intensivas na exploração de recursos naturais, havendo escolhas racionais em como são obtidas e distribuídas.
Habitação, saúde, educação, tempo livre.
É possível até continuar a aumentar a qualidade de vida nesses aspectos, e noutros, dentro dos limites do planeta.
Não é possível sustentar quanto mais aumentar os padrões promovidos pela máquina de consumo que se tenta auto-justificar. Se estabelecemos limites e uma distribuição minimamente justa, encontramos formas de viver com qualidade na mesma.
Carlos Guerreiro /
npub12l…hd8ag
2023-08-09 20:34:25
in reply to nevent1q…j2jp
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