Sedevacantista. on Nostr: E JOÃO XXIII? A principal e sofista argumentação em favor de João XIII endossada ...
E JOÃO XXIII?
A principal e sofista argumentação em favor de João XIII endossada pelo Padre Belmont e seus fiéis é a de que "jamais viram qualquer documento herético de João XIII" e que as acusações de que ele é um maçom "são teorias da conspiração e improváveis". Custa lembrar que Angelo Roncalli perdeu sua cátedra de ensino em Latrão por conta de seu modernismo. O mesmo Roncalli possuía amizade com o modernista Lambert Beauduin, um monge belga que tentou reformar a liturgia no pontificado de Pio XI mas que foi impedido pela Mortalium Animos do mesmo Papa, e, posteriormente a isso, trabalhou nas sombras, até que, com a morte de Pio XII, declarou que: "se elegessem Roncalli, tudo seria salvo; ele seria capaz de convocar um concílio e consagrar o ecumenismo.[8] Este monge conquistou o coração de Roncalli, que um dia declarou: "O método de Dom Lambert é o bom".[9]
Não obstante, a Igreja havia em 1948, protestou contra a Declaração Universal dos Direitos do Homem, mas Roncalli veio e a aprovou na Encíclica (MAGISTÉRIO ORDINÁRIO UNIVERSAL) Pacem In Terris.
Ademais, quanto a ele ser maçom, o Padre Mouraux na revista Bonum certâmen fornece a informação de que Roncalli ingressou na maçonaria quando era núncio em Paris, e tal informação foi coletada porque o Pe. Mouraux tinha um paroquiano cujo irmão estava inscrito nessa mesma loja que Roncalli, e, para variar, o próprio Pe. Ricossa admite tal ao publicar na Sodalitium nº 33 essa informação:
O boletim maçônico "Lês échos du Surnaturel" (Ecos do Sobrenatural) publicou, no seu número de Dez 1961 – Jan 1962, o testemunho de um autor conhecido por suas muitas obras: "No que tange ao Concílio, escrevi ao cardeal Roncalli (antigo núncio em Paris, do qual era conselheiro), em 14 de Agosto de 1954, para anunciar-lhe sua eleição futura (ao papado), e para pedir-lhe um encontro, durante as férias, no seu país natal, a fim de estudar seu primeiro trabalho… o Concílio.
Eu enfatizava: "Poderíeis refletir sobre tudo isto, porque não há tempo a perder. Quando da ascensão ao trono pontifício, o plano deverá se cumprir instantemente, e surpreender todos os políticos".
Com esse mesmo propósito, os franco-maçons, desde 1954, tinham dito a Mons. Roncalli que aprendesse línguas, porque seria o próximo papa eleito por eles, e, portanto, convinha que se preparasse para o papado (B. O. C. n° 52, Mai 1980, p. 9). Nesse mesmo ano, 1954, em agosto, Jean-Gaston Bardet, "da Tendência Esotérica Cristã", escreveu ao patriarca Roncalli, então em vilegiatura na sua cidade natal de Sotto il Monte: (Bardet) "Não somente lhe predisse que se tornaria papa, mas adivinhou, também, o nome que tomaria quando fosse eleito" (Hebblethwaite, "Jean XXIII, le pape du Concile", Centurion, 1988, p. 279). Bardet foi a Veneza onde encontrou Roncalli, repetiu-lhe as previsões e disse-lhe, segundo Capovilla (secretário de João XXIII), que seu pontificado seria marcado por "intervenções doutrinais e reformas disciplinares" (Sodalitium, n° 33: "O Papa do Concílio", 1954 – 1958, 10a parte, p. 37).
Restam quantos no clero tradicional dito sedevacante ou sedeprivacionista que admitem o Papado de Roncalli? Apenas um: Padre Belmont. E há quem faça dele um baluarte de certeza inabalável...
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