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2025-03-30 17:39:03

Fabiano on Nostr: Título da obra em latim MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES ...

Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



26. Quarto domingo da Quaresma: Cristo com sua paixão abriu a porta do céu

IV Domingo da Quaresma

«Portanto, irmãos, tenham confiança de entrar no Santuário pelo sangue de Cristo.» (Hb 10, 19)

O fechamento de uma porta é um obstáculo que impede a entrada das pessoas. Ora, os homens estavam impedidos de entrar no reino dos céus por causa do pecado, pois, como diz Isaías (25, 8): "Caminho sagrado chamá-lo-ão. O impuro não passará por ele".

E há dois pecados que impedem a entrada do reino dos céus. Um é o pecado de nosso primeiro pai, pecado comum a toda a natureza humana e que fechava ao homem a entrada do reino celeste. Por isso, se lê no livro do Gênesis, que, depois do pecado do primeiro homem, "Deus postou os querubins com uma espada de fogo e versátil, para guardar o caminho da árvore da vida". O outro é o pecado especial de cada pessoa, cometido pelo ato pessoal de cada homem.

Pela paixão de Cristo somos libertados não só do pecado comum a toda a natureza humana, em relação à culpa e em relação à dívida da pena, uma vez que ele pagou por nós o preço, mas também dos pecados próprios de cada um dos que participam da paixão dele pela fé, pelo amor, e pelos sacramentos da fé. Consequentemente, pela paixão de Cristo foi-nos aberta a porta do reino celeste. E é precisamente isso que nos diz a Carta aos Hebreus (9, 11): "Cristo, sumo sacerdote dos bens vindouros, por seu próprio sangue, entrou uma vez para sempre no santuário e obteve uma libertação definitiva". É o que dá a entender o livro dos Números quando diz que o homicida "ali permanecerá", ou seja, na cidade de refúgio, "até a morte do sumo sacerdote consagrado com o óleo santo" (Nm 35, 25); depois da morte deste, voltará para sua casa.

Deve-se dizer que os Patriarcas, ao realizarem obras de justiça, mereceram entrar no reino celeste pela fé na paixão de Cristo, segundo o que diz a Carta aos Hebreus (Hb 11, 33): "Graças à fé, conquistaram reinos, praticaram a justiça"; por ela, cada um deles ficava limpo do pecado, quanto condiz com a purificação da própria pessoa. Contudo a fé ou a justiça de nenhum deles era suficiente para remover o impedimento proveniente da dívida de todas as criaturas humanas. Impedimento que foi removido pelo preço do sangue de Cristo. Por isso, antes da paixão de Cristo, ninguém pudera entrar no reino celeste, ou seja, conseguir a eterna bem-aventurança, que consiste no pleno gozo de Deus.

Cristo, com sua paixão, mereceu-nos a abertura do reino celeste e removeu o impedimento; mas pela ascensão como que nos introduziu na posse do reino celeste. Por isso, se diz que "já subiu, diante deles, aquele que abre o caminho"

(Mq 2, 13).

III, q. XLIX, a. 5

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Título da obra em latim
MEDULLA S. THOMAE AQUITATIS PER OMNES ANNI LITURGICI DIES DISTRBUITA, SEU MEDITATIONES EX OPERIBUS S. THOMAE DEPROMPTAE

Recopilação e ordenação de
FR. Z. MÉZARD O. P.

OBSERVAÇÃO
Todos os títulos com asterisco contêm material que hoje
não mais se atribui a Santo Tomás de Aquino



25. Sábado depois do III domingo da Quaresma: Pela Paixão fomos reconciliados com Deus

Sábado da terceira semana da Quaresma

«Fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho.» (Rm 5, 10) Pela Paixão de Cristo fomos liberados do reato da pena de dois modos:

I. — A Paixão de Cristo é a causa de nossa reconciliação com Deus, de dois modos.

Primeiro porque remove o pecado pelo qual os homens são constituídos inimigos de Deus, segundo aquilo da Escritura (Sb 14, 9): Deus igualmente aborreceu ao ímpio e a sua impiedade. E noutro lugar (Sl 5, 7): Aborreces a todos os que obram a iniqüidade.

De outro modo, como sacrifício muito aceito de Deus; assim como perdoamos uma ofensa cometida contra nós quando recebemos um serviço que nos é prestado. Donde o dizer a Escritura (1 Rs 26, 19): Se o Senhor te incita contra mim, receba ele o cheiro do sacrifício. Semelhantemente, o ter Cristo sofrido voluntariamente foi um bem tão grande, que em razão desse bem descoberto em a natureza humana, Deus se aplacou no tocante a qualquer ofensa do gênero humano, contanto que o homem se una com a Paixão de Cristo, segundo a fé e a caridade.

Não se diz que a Paixão de Cristo nos reconciliou com Deus porque de novo nos começasse a amar, pois está na Escritura (Jr 31, 3): Com amor eterno te amei. Mas porque a Paixão de Cristo eliminou a causa do ódio, quer por ter delido o pecado, quer pela compensação de um bem mais aceitável.

IIIa q. XLIX a. 4

II. — Se pensarmos naqueles que O lançaram à morte, a Paixão de Cristo foi verdadeiramente uma causa de indignação. Mas, a caridade de Cristo padecendo foi maior que a iniqüidade dos homens. Por isso a Paixão de Cristo é mais eficaz para reconciliarcom Deus todo o gênero humano que para provocar sua cólera.

O amor de Deus por nós se revela nos seus efeitos. Dizemos que Deus faz participar de sua bondade aqueles que ama. Ora, a maior e mais completa participação na sua bondade consiste na visão da sua essência, pela qual privamos com Ele como amigos, pois a beatitude consiste nesta serenidade. Assim, pode-se dizer simplesmente que Deus ama a quem admite a esta visão, quer pelo dom real, quer pelo dom da causa — como ocorre com aqueles a quem Deus deu o Espírito Santo como penhor desta visão. Pelo pecado, porém, ao homem foi retirada estaparticipação na bondade divina, ou seja, a visão de sua essência; e sob este aspecto, diz-se que o homem estava privado do amor de Deus. Ora, após Cristo ter satisfeito por nós pela sua Paixão, e conseguido que fossemos readmitidos à visão de Deus, diz-se que nos reconciliou com Deus.

2 Dist. 19, q. I, a. 5

(P. D. Mézard, O. P., Meditationes ex Operibus S. Thomae.)

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