Milei chama Lula de tirano e aponta opressão e censura no Brasil
O presidente argentino criticou a atuação de Lula e dos censores da Suprema Corte brasileira
Em pronunciamento no 3º encontro do Foro de Madrid, evento conhecido por abarcar liberais e conservadores em oposição ao Foro de São Paulo, o presidente argentino Javier Milei criticou o chefe do regime comuno-petista brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em relação à recente suspensão da rede social X no Brasil.
O argentino afirmou que apenas um "tirano" poderia apoiar uma medida que ele descreveu como uma forma de opressão e censura.
Milei atacou diretamente a decisão do psicopata Alexandre de Moraes, que ordenou a suspensão do X no país. Segundo o presidente argentino, a restrição ao espaço onde cidadãos brasileiros e do mundo podem expressar suas opiniões livremente é um exemplo de "ato de opressão". Ele criticou a decisão como um reflexo de um governo que, em sua visão, está errado em diversos aspectos, desde a economia até as relações exteriores.
O presidente argentino também acusou a imprensa brasileira de hipocrisia, alegando que, embora muitos veículos clamem pela liberdade de expressão, apoiam medidas que limitam a liberdade para aqueles que pensam de forma diferente. Milei ainda acusou Lula de errar em todas as áreas e comparou sua atuação à falta de apoio à democracia e à liberdade de expressão, no Brasil.
Além disso, o argentino fez uma comparação entre Lula e Lech Wałęsa, líder sindical polonês e ícone da luta contra o socialismo. Milei conclui que Lech se enquadra como um verdadeiro sindicalista, pois lutou contra o socialismo e o comunismo, a favor das liberdades individuais, enquanto Lula apoia regimes de características revolucionárias e opressoras tal qual o próprio comunismo.
Milei também se referiu ao papel crescente da Argentina no cenário econômico global, sugerindo que o país está se recuperando e atraindo investimentos internacionais que podem sair do Brasil devido à atual administração ditatorial.
Por fim, diante de uma plateia que afirma ter o compromisso com a liberdade e com a democracia, ele ainda expressou sua preocupação com a situação no Brasil e atribuiu a culpa às escolhas erradas de Lula.