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2025-05-04 01:21:00

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Fapesp processa pesquisadores da Unicamp por desvios de R$ 5,3 mi em verbas públicas


A https://fapesp.br/
ajuizou 34 ações de cobrança contra pesquisadores ligados ao Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) depois de constatar o desvio de R$ 5.384.215,88 em recursos públicos. 


Conforme o jornal Folha de S.Paulo, as irregularidades aconteceram ao longo de 11 anos e vieram à tona durante a análise da prestação de contas de um projeto financiado pela Fapesp.


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Segundo a fundação, os indícios de fraude se repetiam em diversos projetos e apontavam para uma funcionária do Escritório de Apoio da Funcamp, a fundação privada que presta apoio administrativo à universidade. 



“Essas incongruências eram indicativas de desvios de recursos públicos concedidos pela Fapesp, praticados dolosamente por uma empregada do Escritório de Apoio vinculado à Funcamp/Unicamp, e ocorriam por meio da emissão e pagamento de notas fiscais fraudulentas emitidas por microempresa de sua titularidade, além de transferências bancárias para sua conta pessoal”, afirmou a instituição.



Relatório da Fapesp identifica funcionária suspeita dos desvios


A principal suspeita é Ligiane Marinho de Ávila, demitida por justa causa em janeiro de 2024. De acordo com o relatório da Fapesp, mais de R$ 5 milhões foram desviados para contas em seu nome. O restante foi movimentado por meio de três empresas ligadas a terceiros.


Embora os pesquisadores não tenham cometido os desvios, a Fapesp os responsabiliza por negligência, pois permitiram o acesso da funcionária às contas bancárias vinculadas aos projetos. Por isso, respondem judicialmente.


Três ações já resultaram em condenações, com valor total de R$ 317.962,93 a ser devolvido. Outros dois cientistas optaram por ressarcir a fundação administrativamente, devolvendo R$ 38.229,20.


A investigação


O caso é investigado desde 2023 pelo 7º Distrito Policial de Campinas, e Ligiane foi indiciada por suspeita de peculato. O inquérito foi encaminhado à Justiça em agosto de 2024, mas ainda não houve decisão sobre o acolhimento da denúncia.


Segundo apuração da Folha de S.Paulo, Ligiane deixou o Brasil em um voo para a França em fevereiro deste ano. Sua defesa confirmou a denúncia, mas disse que ela ainda não foi intimada.


A Unicamp informou que a Comissão de Sindicância concluiu os trabalhos em dezembro, focando na apuração dos fatos. Em nota, afirmou que está “providenciando a normatização dos Escritórios de Apoio ao Pesquisador na Universidade, de acordo com as regras e diretrizes da Fapesp”.


A Funcamp, por sua vez, atua como intermediária na gestão de recursos e viabiliza convênios e contratos para mais de 1.500 projetos da Unicamp, movimentando cerca de R$ 600 milhões anuais.

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