McVera on Nostr: Bill Gates abandona o “Titanic verde”. Depois de passar anos promovendo o ...
Bill Gates abandona o “Titanic verde”. Depois de passar anos promovendo o alarmismo climático, inclusive, escrevendo o livro “Como evitar um desastre climático” (publicado no Brasil pela Companhia das Letras), Bill Gates deu um cavalo de pau na sua narrativa catastrofista. Em um debate público em Nova York, na quinta-feira 21, ele colocou água na fervura “aquecimentista” e admitiu que, apesar do bombardeio de propaganda, o discurso alarmista enfrenta dificuldades cada vez maiores de aceitação. “Se você tentar tratar o clima com força bruta, você vai ver pessoas dizendo, ‘eu gosto do clima (sic), mas não quero pagar esse custo e reduzir o meu padrão de vida’”, disse ele.
Ao contrário do que afirmou no seu manifesto alarmista, escrito em 2021, agora, ele soou bem mais realista, enfatizando que “nenhum país temperado irá ficar inabitável”. Faltou complementar: nenhum país intertropical ficará inabitável por conta das mudanças climáticas, como mostram os últimos 10 mil anos, que já tiveram períodos mais quentes que o atual (e com menos dióxido de carbono na atmosfera) – mas isto seria pedir muito ao “Tio Bill”.
De qualquer maneira, manteve a nova coerência, desmentindo que plantar árvores irá salvar o planeta. “Nós somos as pessoas da ciência ou somos idiotas? O que queremos ser?” – trovejou o cofundador da Microsoft.
Mas ninguém deve se surpreender com a mudança de atitude de Bill Gates. Na verdade, as elites “globalistas” já perceberam que o “Titanic verde” bateu no iceberg da realidade das limitações tecnológicas e termodinâmicas e nos altos custos da chamada “transição energética” e, consequentemente, estão abandonando o navio. Em 2022, a revista “The Economist” soou o alarme, com uma reportagem de capa intitulada “ESG: três letras que não irão salvar o mundo”. Mais recentemente, os megafundos de gestão de ativos BlackRock e Vanguard, que até há pouco trombeteavam as maravilhas da ESG, anunciaram um recuo nos investimentos “sustentáveis”. Em seguida, Lynn Forester de Rothschild, membro da família de megabanqueiros que tem sido uma das maiores patrocinadoras do ambientalismo político, decretou que a sigla ESG terá que ser jogada no lixo. Logo depois, o premier Rishi Sunak anunciou o adiamento da agenda de “carbono zero” do Reino Unido, para não prejudicar a economia e as famílias britânicas (por ironia, enquanto o rei Charles III estava em Paris, fazendo um discurso sobre o combate às mudanças climáticas). Ou seja, os “globalistas” já sabem que o navio está afundando e estão avisando os seus pares para tomarem as providências devidas.
O interessante é que, enquanto os “globalistas” embarcam às pressas no “bote dos milionários”, partes da segunda e da terceira classes – principalmente, num país gigante ao sul do equador – parecem obcecadas em continuar apostando no cassino do “Titanic verde”. Desta vez, ao contrário do malfadado transatlântico de 1912, há salva-vidas para todos, desde que embarquem em tempo de evitar o naufrágio. Mas será que preferirão afundar com o navio?Bill Gates abandona o “Titanic verde”. Depois de passar anos promovendo o alarmismo climático, inclusive, escrevendo o livro “Como evitar um desastre climático” (publicado no Brasil pela Companhia das Letras), Bill Gates deu um cavalo de pau na sua narrativa catastrofista. Em um debate público em Nova York, na quinta-feira 21, ele colocou água na fervura “aquecimentista” e admitiu que, apesar do bombardeio de propaganda, o discurso alarmista enfrenta dificuldades cada vez maiores de aceitação. “Se você tentar tratar o clima com força bruta, você vai ver pessoas dizendo, ‘eu gosto do clima (sic), mas não quero pagar esse custo e reduzir o meu padrão de vida’”, disse ele.
Ao contrário do que afirmou no seu manifesto alarmista, escrito em 2021, agora, ele soou bem mais realista, enfatizando que “nenhum país temperado irá ficar inabitável”. Faltou complementar: nenhum país intertropical ficará inabitável por conta das mudanças climáticas, como mostram os últimos 10 mil anos, que já tiveram períodos mais quentes que o atual (e com menos dióxido de carbono na atmosfera) – mas isto seria pedir muito ao “Tio Bill”.
De qualquer maneira, manteve a nova coerência, desmentindo que plantar árvores irá salvar o planeta. “Nós somos as pessoas da ciência ou somos idiotas? O que queremos ser?” – trovejou o cofundador da Microsoft.
Mas ninguém deve se surpreender com a mudança de atitude de Bill Gates. Na verdade, as elites “globalistas” já perceberam que o “Titanic verde” bateu no iceberg da realidade das limitações tecnológicas e termodinâmicas e nos altos custos da chamada “transição energética” e, consequentemente, estão abandonando o navio. Em 2022, a revista “The Economist” soou o alarme, com uma reportagem de capa intitulada “ESG: três letras que não irão salvar o mundo”. Mais recentemente, os megafundos de gestão de ativos BlackRock e Vanguard, que até há pouco trombeteavam as maravilhas da ESG, anunciaram um recuo nos investimentos “sustentáveis”. Em seguida, Lynn Forester de Rothschild, membro da família de megabanqueiros que tem sido uma das maiores patrocinadoras do ambientalismo político, decretou que a sigla ESG terá que ser jogada no lixo. Logo depois, o premier Rishi Sunak anunciou o adiamento da agenda de “carbono zero” do Reino Unido, para não prejudicar a economia e as famílias britânicas (por ironia, enquanto o rei Charles III estava em Paris, fazendo um discurso sobre o combate às mudanças climáticas). Ou seja, os “globalistas” já sabem que o navio está afundando e estão avisando os seus pares para tomarem as providências devidas.
O interessante é que, enquanto os “globalistas” embarcam às pressas no “bote dos milionários”, partes da segunda e da terceira classes – principalmente, num país gigante ao sul do equador – parecem obcecadas em continuar apostando no cassino do “Titanic verde”. Desta vez, ao contrário do malfadado transatlântico de 1912, há salva-vidas para todos, desde que embarquem em tempo de evitar o naufrágio. Mas será que preferirão afundar com o navio?
Lorenzo Carrasco
Published at
2023-09-26 13:24:19Event JSON
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Faltou complementar: nenhum país intertropical ficará inabitável por conta das mudanças climáticas, como mostram os últimos 10 mil anos, que já tiveram períodos mais quentes que o atual (e com menos dióxido de carbono na atmosfera) – mas isto seria pedir muito ao “Tio Bill”.\nDe qualquer maneira, manteve a nova coerência, desmentindo que plantar árvores irá salvar o planeta. “Nós somos as pessoas da ciência ou somos idiotas? O que queremos ser?” – trovejou o cofundador da Microsoft.\nMas ninguém deve se surpreender com a mudança de atitude de Bill Gates. Na verdade, as elites “globalistas” já perceberam que o “Titanic verde” bateu no iceberg da realidade das limitações tecnológicas e termodinâmicas e nos altos custos da chamada “transição energética” e, consequentemente, estão abandonando o navio. Em 2022, a revista “The Economist” soou o alarme, com uma reportagem de capa intitulada “ESG: três letras que não irão salvar o mundo”. Mais recentemente, os megafundos de gestão de ativos BlackRock e Vanguard, que até há pouco trombeteavam as maravilhas da ESG, anunciaram um recuo nos investimentos “sustentáveis”. Em seguida, Lynn Forester de Rothschild, membro da família de megabanqueiros que tem sido uma das maiores patrocinadoras do ambientalismo político, decretou que a sigla ESG terá que ser jogada no lixo. Logo depois, o premier Rishi Sunak anunciou o adiamento da agenda de “carbono zero” do Reino Unido, para não prejudicar a economia e as famílias britânicas (por ironia, enquanto o rei Charles III estava em Paris, fazendo um discurso sobre o combate às mudanças climáticas). Ou seja, os “globalistas” já sabem que o navio está afundando e estão avisando os seus pares para tomarem as providências devidas.\nO interessante é que, enquanto os “globalistas” embarcam às pressas no “bote dos milionários”, partes da segunda e da terceira classes – principalmente, num país gigante ao sul do equador – parecem obcecadas em continuar apostando no cassino do “Titanic verde”. Desta vez, ao contrário do malfadado transatlântico de 1912, há salva-vidas para todos, desde que embarquem em tempo de evitar o naufrágio. Mas será que preferirão afundar com o navio?Bill Gates abandona o “Titanic verde”. Depois de passar anos promovendo o alarmismo climático, inclusive, escrevendo o livro “Como evitar um desastre climático” (publicado no Brasil pela Companhia das Letras), Bill Gates deu um cavalo de pau na sua narrativa catastrofista. Em um debate público em Nova York, na quinta-feira 21, ele colocou água na fervura “aquecimentista” e admitiu que, apesar do bombardeio de propaganda, o discurso alarmista enfrenta dificuldades cada vez maiores de aceitação. “Se você tentar tratar o clima com força bruta, você vai ver pessoas dizendo, ‘eu gosto do clima (sic), mas não quero pagar esse custo e reduzir o meu padrão de vida’”, disse ele.\nAo contrário do que afirmou no seu manifesto alarmista, escrito em 2021, agora, ele soou bem mais realista, enfatizando que “nenhum país temperado irá ficar inabitável”. Faltou complementar: nenhum país intertropical ficará inabitável por conta das mudanças climáticas, como mostram os últimos 10 mil anos, que já tiveram períodos mais quentes que o atual (e com menos dióxido de carbono na atmosfera) – mas isto seria pedir muito ao “Tio Bill”.\nDe qualquer maneira, manteve a nova coerência, desmentindo que plantar árvores irá salvar o planeta. “Nós somos as pessoas da ciência ou somos idiotas? O que queremos ser?” – trovejou o cofundador da Microsoft.\nMas ninguém deve se surpreender com a mudança de atitude de Bill Gates. Na verdade, as elites “globalistas” já perceberam que o “Titanic verde” bateu no iceberg da realidade das limitações tecnológicas e termodinâmicas e nos altos custos da chamada “transição energética” e, consequentemente, estão abandonando o navio. Em 2022, a revista “The Economist” soou o alarme, com uma reportagem de capa intitulada “ESG: três letras que não irão salvar o mundo”. Mais recentemente, os megafundos de gestão de ativos BlackRock e Vanguard, que até há pouco trombeteavam as maravilhas da ESG, anunciaram um recuo nos investimentos “sustentáveis”. Em seguida, Lynn Forester de Rothschild, membro da família de megabanqueiros que tem sido uma das maiores patrocinadoras do ambientalismo político, decretou que a sigla ESG terá que ser jogada no lixo. Logo depois, o premier Rishi Sunak anunciou o adiamento da agenda de “carbono zero” do Reino Unido, para não prejudicar a economia e as famílias britânicas (por ironia, enquanto o rei Charles III estava em Paris, fazendo um discurso sobre o combate às mudanças climáticas). Ou seja, os “globalistas” já sabem que o navio está afundando e estão avisando os seus pares para tomarem as providências devidas.\nO interessante é que, enquanto os “globalistas” embarcam às pressas no “bote dos milionários”, partes da segunda e da terceira classes – principalmente, num país gigante ao sul do equador – parecem obcecadas em continuar apostando no cassino do “Titanic verde”. Desta vez, ao contrário do malfadado transatlântico de 1912, há salva-vidas para todos, desde que embarquem em tempo de evitar o naufrágio. Mas será que preferirão afundar com o navio?\n\nLorenzo Carrasco",
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