Sim, este será um texto sobre processadores e leis econômicas de mercado. Antes de adentrarmos na análise, aqui vai um breve resumo sobre as arquiteturas em questão:
A arquitetura x86 é comumente empregada em computadores e notebooks. Historicamente, caracteriza-se por um grande poder computacional, embora apresente uma baixa eficiência energética. A produção de processadores baseados nessa arquitetura é monopolizada pelas empresas Intel e AMD, de forma que apenas essas duas são autorizadas a fabricar CPUs nessa arquitetura.
Já a arquitetura ARM é de acesso aberto, permitindo que qualquer empresa fabrique chipsets baseados nessa estrutura. Historicamente, essa arquitetura tem sido amplamente utilizada em dispositivos móveis, como celulares e tablets, por uma variedade de fabricantes distintos.
A distinção fundamental entre as duas arquiteturas já foi abordada anteriormente. A arquitetura x86 está sujeita a um monopólio que restringe a livre concorrência e inibe o progresso tecnológico. Em contrapartida, a arquitetura ARM é caracterizada por sua livre utilização, permitindo que diversas empresas desenvolvam e fabriquem chipsets. Essa abertura propicia um espaço vasto para inovações, estimulando a concorrência e o avanço contínuo na tecnologia.
Examinemos essa questão de forma prática. A seguir, apresentamos um breve histórico dos processadores x86:
Por um longo período, a Intel deteve o monopólio na fabricação desses processadores, o que resultou em um avanço tecnológico lento. Essa situação permitiu que sua concorrente, AMD, alcançasse um nível de desenvolvimento que possibilitou uma competição mais equilibrada entre ambas. Desde então, os avanços têm ocorrido de maneira um pouco mais ágil, embora ambas as empresas enfrentem a crescente concorrência dos processadores baseados em arquiteturas rivais.
Em contrapartida, os processadores ARM demonstraram uma evolução notável ao longo da última década. Ao compararmos um smartphone topo de linha de 2014 com um de 2024, é evidente o avanço significativo na tecnologia. Além disso, os chipsets ARM penetraram no domínio dos processadores x86, com os MacBooks da Apple (M1, M2, entre outros) sendo fabricados sob a arquitetura ARM. Esses dispositivos já apresentam um desempenho computacional superior ao de muitos processadores x86 disponíveis no mercado, ao mesmo tempo em que destacam uma eficiência energética excepcional. A ASUS, por sua vez, também está explorando a possibilidade de integrar processadores ARM em seus notebooks.
Esses fatos evidenciam a superioridade inerente à livre concorrência.
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