O avião que se tornou um dos símbolos das enchentes no https://revistaoeste.com/tag/rio-grande-do-sul
, por ter ficado submerso no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, será aposentado. A aeronave, que não pode mais voar, faz parte dos três Boeing 727 que a Total Linhas Aéreas decidiu vender.
De acordo com a Total, a substituição dos Boeing 727 pelos modelos 737 se deve à modernização necessária para atender às demandas da empresa e do mercado. A companhia informa que, apesar de antigas, essas aeronaves ainda estão operacionais e podem ser usadas em voos específicos.
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No entanto, o cargueiro que permanece no pátio do https://portoalegre-airport.com.br/pt/
não voltará a voar. A Total não especificou quais foram os danos sofridos pelo avião. Desde julho, o avião foi movido para um local mais próximo aos hangares.
Na época da transferência, a companhia aguardava uma inspeção da Boeing, que não comentou o caso. Há também negociações em andamento com a seguradora. A Total não revelou detalhes sobre os compradores ou o destino dos 727.
Boeing comenta a "aposentadoria" do avião
Os Boeing 727, como os que estão sendo retirados da frota da Total, possuem três motores com turbinas na cauda, e não sob as asas. Fabricado desde a década de 1960, esse modelo é considerado raro.
Em uma publicação recente no LinkedIn, a Total chamou o cargueiro de "companheiro de trabalho". "Decolando em silêncio, apesar de seus JT8 muito ruidosos, ele levava consigo não apenas as cargas que transportou ao longo dos anos, mas também as memórias de uma trajetória marcada por desafios, conquistas e muita dedicação", escreveu a empresa.
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</a>Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre | Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
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</a>Um dos bairros destruídos em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
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</a>Notebook em meio aos destroços de uma casa, em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari (RS) | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
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</a>Plantação de milho em Estrela, no Vale do Taquari, depois de 40 dias das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
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</a>Quintal do restaurante Casa do Peixe, depois das enchentes | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
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Os carros ficaram submersos na água durante enchentes no Rio Grande do Sul | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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</a>Em meio à destruição de um dos bairros do município de Cruzeiro do Sul (RS), é possível encontrar alguns objetos domésticos que caracterizam o lar dos moradores, como a estatueta no canto direito do que parece ser um santo | Foto: Tauany Cattan/Revista Oeste
A retomada parcial dos voos no Aeroporto de https://revistaoeste.com/tag/porto-alegre
está prevista para 21 de outubro, com 70% das operações, segundo a concessionária Fraport Brasil. A pista reduzida (1.730 m) permitirá até 128 pousos e decolagens diários, das 8h às 22h.
As empresas aéreas Azul, https://revistaoeste.com/tag/gol
e Latam confirmaram a retomada de seus voos e já estão com as vendas de bilhetes abertas. Até o momento, foram anunciadas rotas para Belo Horizonte, Brasília, Campinas (SP), Curitiba, Guarulhos (SP), Rio de Janeiro e São Paulo.
A retomada dos voos na capital do Rio Grande do Sul
Segundo a Fraport, "o aumento de frequências e novos destinos ocorrerá de acordo com o planejamento de cada companhia aérea". Para 16 de dezembro, está prevista a entrega da pista em sua extensão completa, de 3,2 mil metros, além da infraestrutura necessária para a retomada dos voos internacionais.
As companhias Aerolíneas Argentinas (Buenos Aires), Copa Airlines (Cidade do Panamá) e Latam (Santiago e Lima) já estão com vendas de bilhetes abertas. Em 15 de julho, o Salgado Filho reabriu para check-in, despacho de bagagens, embarques e desembarques. Os voos emergenciais continuaram na base aérea de Canoas, com transporte de passageiros em ônibus entre os locais.
O aeroporto está fechado para voos e decolagens desde 3 de maio. As aeronaves retidas pela inundação começaram a ser removidas em junho, mas o trijato icônico permaneceu no local.
https://www.youtube.com/watch?v=TWb2zlYqNhs
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