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2023-11-14 21:32:25

Petra Veritatis on Nostr: MEDITAÇÕES PARA O TEMPO COMUM DEPOIS DE PENTECOSTES - OS NOVÍSSIMOS - 14 DE ...

MEDITAÇÕES PARA O TEMPO COMUM DEPOIS DE PENTECOSTES
- OS NOVÍSSIMOS -

14 DE NOVEMBRO
A inteligência dos condenados

Ao verem-no, os maus perturbar-se-ão com temor horrível (Sb 5, 2).

I. Os condenados poderão usar dos conhecimentos que adquiriram neste mundo.
Porque assim como na perfeita bem-aventurança dos santos nada haverá neles que não seja matéria de alegria, assim nada haverá nos condenados que não lhes seja matéria e causa de tristeza, nem nada que falte à tristeza, para que seja completa sua miséria. Assim, pois, os condenados considerarão aquelas coisas que anteriormente conheceram como matéria de tristeza, como causa de deleite; porque considerarão os males que fizeram, pelos quais foram condenados, e os bens deleitáveis que perderam, e tudo isto os atormentará. Do mesmo modo, serão também atormentados pelo fato de que verão quão imperfeito era o conhecimento que possuíam das coisas visíveis e que perderam a mais alta perfeição que poderiam ter alcançado.

II. Os condenados verão a glória dos bem-aventurados. Antes do dia do Juízo verão os santos na glória; porém não de modo que conheçam esta glória tal qual é, senão somente que os santos vivem em uma glória inestimável. Por isso serão perturbados, seja doendo-se por inveja de sua felicidade, seja porque eles a perderam. Por isso no Livro da Sabedoria se diz dos ímpios: Ao verem-no, os maus perturbar-se-ão com temor horrível (Sb 5, 2).

Porém depois do dia do Juízo serão privados totalmente da visão dos bem-aventurados; no entanto, com isto não diminuirá sua pena, mas antes, será aumentada; porque tomarão conhecimento da glória dos bem-aventurados, que vieram no Juízo ou antes, e isto lhes servirá de tormento; ademais, afligiram-se ao ver-se indignos de contemplar a glória que os santos mereceram possuir.

III. Os condenados pensarão em Deus.
De duas maneiras, em si mesmo ou segundo o que lhe é próprio, como princípio de toda bondade, e desse modo não se pode pensar n'Ele sem alegria; por isso os condenados não podem pensar n'Ele de nenhuma maneira; segundo, de acordo com o que lhe é acidental em seus efeitos, como o castigar ou coisa semelhante; e neste sentido a consideração de Deus pode produzir tristeza, pois os condenados só verão a Deus sob seu aspecto de castigador e obstrutor de tudo o que agrada à má vontade neles.

- 4, Dist. 50
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