Liberdade Sem Fronteiras on Nostr: Previsão de saída: 26/01/2024 Estou saindo do Brasil, a idéia é fazer isso da ...
Previsão de saída: 26/01/2024
Estou saindo do Brasil, a idéia é fazer isso da maneira mais barata e simples possível, levando em consideração que sou um homem solteiro e sem filhos. Este projeto NÃO É RECOMENDAÇÃO a ninguém. A idéia é mostrar que é possível, e como.
De que maneira vou fazer isso? Com uma bicicleta. Ela está equipada com pneus e câmaras de ar reserva. Kit de ferramentas, alforges pra acomodar a pouca bagagem que vou levar, que são algumas roupas, medicamentos, calçados, comidas de emergência, e alguns livros que vou ler no caminho. Além de um caderno, onde documentarei tudo, contando todas as dificuldades, da forma como acontecerão, e como serão superadas.
A parte mais difícil da viagem, estou vendo que será a psicológica, pois é muito difícil se despedir de família (principalmente minha mãe) e amigos importantes, é uma dor muito ruim. A partir do momento de tomada desta decisão , eu assumi um compromisso comigo, e este foi o ponto de não retorno. Apesar de extremamente dolorido, tudo na vida é sempre um trade-off. Vejo que o sacrifício físico é quase irrelevante em relação a este. O principal combustível será mesmo as orações e ânsia pela liberdade, que aqui não haverá em nosso tempo de vida.
Fraga nos ensinou (dentre muitas coisas) que devemos sempre seguir nossos interesses. Tudo pelo que trabalhei aqui neste país foi sim em tentativa de conseguir sair daqui. Porém, as barreiras são muitas. Tanto legais quanto econômicas. Devido a alguns erros, e acertos meus, minha vida caminhou em direção ao minimalismo material, e desta forma encontrei a maneira de conseguir realizar este sonho de sair daqui do xandaquistão, e ainda viver uma aventura que apesar de muito perigosa, deve proporcionar momentos únicos, que vou tentar passar para você com a maior riqueza de detalhes possível. Tenho estudado sobrevivencialismo há mais de 7 anos, porém, discordo de alguns autores e divulgadores nacionais, principalmente no ponto de se encastelar em bunkers ou fortalezas, pois é mera questão de tempo até que gangues privadas ou públicas entrem e consigam te derrotar. EU pessoalmente, dou mais valor a mobilidade, porém, em minha visão de mundo situação familiar e condição econômica, precisa ser terrestre. Assim, preferi fazer esta viagem de bicicleta. Pois é um veículo de baixo custo, fácil uso e simples manutenção. Não requer gastos com combustível, nem com documentos para desembaraço em fronteiras e outras dificuldades.
Satoshi Nakamoto é John Galt. Desinvista, da forma que puder.
FAQ:
1 - Porque não vai de moto/carro? Altos custos de aquisição, manutenção e reposição de peças complicada (p maioria das pessoas), dificuldades de desembaraço fronteiriço, e a possibilidade de se tornar um alvo fácil de extorsões de gangues públicas e privadas durante o deslocamento.
2 - Não é interessante colocar um motor a combustível ou elétrico na bike? Ver item 1
3 - Não acha esse tipo de travessia perigoso? Sim. Acho, e é. Inclusive não recomendo a ninguém que faça. Porém, estou fazendo num cenário em que o Estado (ainda) não está em colapso. Vejo que a dificuldade e o risco de não sobreviver, ao se fazer isso em cenário de colapso real pode ser muitas vezes maior.
4 - Alguém te apoiou a fazer isso? Não. Principalmente parentes próximos, dizem que posso estar indo em direção a morte. Porém, EU julgo mais importante ser livre do que aguardar o colapso do legacy bater a minha porta, e passar o resto de meus dias sustentando político. PRA MIM o risco vale a pena.
5 - Qual o destino final da viagem? Não sei ainda. Tudo vai depender de como vai acontecendo. Tracei algumas rotas, alguns planos, algumas estratégias. Vamos acompanhando e ver como vai acontecer tudo isso.
6 - Quero te ajudar, como faço? Tenho TODOS os links importantes no linktr.ee/libsfronteiras. La tem todos os links do que considero importante , inclusive meu Livepix (onde vc pode fazer doações em pix e mandar perguntas) embora eu prefira que você doe para opt_out@walletofsatoshi.com, e faça sua pergunta por lá, evitando se doxxar.
7 - E seu opsec, como vai ficar? Não tenho mais esta preocupação, visto que estou saindo do BR. No exterior, isso deve ter menos importância pelo menos na preocupação com ataques de gangues públicas.
8 - Vai sozinho? Não, Deus está me acompanhando. Não levo mais ninguém comigo na travessia. É um desafio árduo, perigoso e demorado. Não tenho coragem de colocar ninguém neste desafio junto comigo, e não tenho confiança em ninguém para partilhar esta caminhada.
9 - A travessia será totalmente feita de bike? Depende. Se eu encontrar uma linha de trem por exemplo, que me poupe uns 600km por um preço baixo, vou pegar sim. Se aparecer uma carona, porque não pegaria? Entenda que o objetivo não é potencializar o sofrimento, mas sim encontrar a liberdade. Então, não vou recusar ajudas que puder receber. Ainda mais neste momento.
10 - Porquê você simplesmente não ignora a situação do BR e segue sua vida trabalhando como todo mundo? A gente escuta mto dos pais, que a gente não é todo mundo 😅 então…
Mas falando sério, eu não consigo enxergar que essa estrutura está aí, justamente porque com a gente não se importando com isso, a alimenta. Então, mesmo trabalhando informalmente, estarei sujeito a coerção de gangues públicas, trabalhando formalmente, estarei obrigado a sustentar a estrutura. E mesmo que vivesse 100% na informalidade SEM coerção, ainda estaria sustentando a estrutura, pelo simples fato de trabalhar em troca de BRL e comprar/vender nesta moeda. Que mesmo se a gente desconsiderasse a senhoriagem, nos obriga a sustentar a estrutura em todas as partes da cadeia econômica. Meu ganho/consumo é irrelevante em termos de economia, mas é aquilo que prof Olavo falava, do passarinho levando água ao incêndio. Por mais irrelevante que seja, tenho que fazer minha parte. Se vai dar certo ou não, eu não sei. Deus proverá.
Se aparecerem mais perguntas recorrentes, farei um FAQ separado.
Por enquanto é isso pessoal. Em breve devo fazer um artigo mais apresentável sobre isto, um vídeo quem sabe. Comentei com alguns amigos nesta semana passada, inclusive falei brevemente disso numa live do DTV.
Obrigado pela sua leitura e audiência.
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Apesar de extremamente dolorido, tudo na vida é sempre um trade-off. Vejo que o sacrifício físico é quase irrelevante em relação a este. O principal combustível será mesmo as orações e ânsia pela liberdade, que aqui não haverá em nosso tempo de vida. \n\nFraga nos ensinou (dentre muitas coisas) que devemos sempre seguir nossos interesses. Tudo pelo que trabalhei aqui neste país foi sim em tentativa de conseguir sair daqui. Porém, as barreiras são muitas. Tanto legais quanto econômicas. Devido a alguns erros, e acertos meus, minha vida caminhou em direção ao minimalismo material, e desta forma encontrei a maneira de conseguir realizar este sonho de sair daqui do xandaquistão, e ainda viver uma aventura que apesar de muito perigosa, deve proporcionar momentos únicos, que vou tentar passar para você com a maior riqueza de detalhes possível. Tenho estudado sobrevivencialismo há mais de 7 anos, porém, discordo de alguns autores e divulgadores nacionais, principalmente no ponto de se encastelar em bunkers ou fortalezas, pois é mera questão de tempo até que gangues privadas ou públicas entrem e consigam te derrotar. EU pessoalmente, dou mais valor a mobilidade, porém, em minha visão de mundo situação familiar e condição econômica, precisa ser terrestre. Assim, preferi fazer esta viagem de bicicleta. Pois é um veículo de baixo custo, fácil uso e simples manutenção. Não requer gastos com combustível, nem com documentos para desembaraço em fronteiras e outras dificuldades.\n\nSatoshi Nakamoto é John Galt. Desinvista, da forma que puder. \n\nFAQ:\n\n1 - Porque não vai de moto/carro? Altos custos de aquisição, manutenção e reposição de peças complicada (p maioria das pessoas), dificuldades de desembaraço fronteiriço, e a possibilidade de se tornar um alvo fácil de extorsões de gangues públicas e privadas durante o deslocamento.\n\n2 - Não é interessante colocar um motor a combustível ou elétrico na bike? Ver item 1\n\n3 - Não acha esse tipo de travessia perigoso? Sim. Acho, e é. Inclusive não recomendo a ninguém que faça. Porém, estou fazendo num cenário em que o Estado (ainda) não está em colapso. Vejo que a dificuldade e o risco de não sobreviver, ao se fazer isso em cenário de colapso real pode ser muitas vezes maior. \n\n4 - Alguém te apoiou a fazer isso? Não. Principalmente parentes próximos, dizem que posso estar indo em direção a morte. Porém, EU julgo mais importante ser livre do que aguardar o colapso do legacy bater a minha porta, e passar o resto de meus dias sustentando político. PRA MIM o risco vale a pena. \n\n5 - Qual o destino final da viagem? Não sei ainda. Tudo vai depender de como vai acontecendo. Tracei algumas rotas, alguns planos, algumas estratégias. Vamos acompanhando e ver como vai acontecer tudo isso. \n\n6 - Quero te ajudar, como faço? Tenho TODOS os links importantes no linktr.ee/libsfronteiras. La tem todos os links do que considero importante , inclusive meu Livepix (onde vc pode fazer doações em pix e mandar perguntas) embora eu prefira que você doe para opt_out@walletofsatoshi.com, e faça sua pergunta por lá, evitando se doxxar. \n\n7 - E seu opsec, como vai ficar? Não tenho mais esta preocupação, visto que estou saindo do BR. No exterior, isso deve ter menos importância pelo menos na preocupação com ataques de gangues públicas. \n\n8 - Vai sozinho? Não, Deus está me acompanhando. Não levo mais ninguém comigo na travessia. É um desafio árduo, perigoso e demorado. Não tenho coragem de colocar ninguém neste desafio junto comigo, e não tenho confiança em ninguém para partilhar esta caminhada.\n\n9 - A travessia será totalmente feita de bike? Depende. Se eu encontrar uma linha de trem por exemplo, que me poupe uns 600km por um preço baixo, vou pegar sim. Se aparecer uma carona, porque não pegaria? Entenda que o objetivo não é potencializar o sofrimento, mas sim encontrar a liberdade. Então, não vou recusar ajudas que puder receber. Ainda mais neste momento. \n\n10 - Porquê você simplesmente não ignora a situação do BR e segue sua vida trabalhando como todo mundo? A gente escuta mto dos pais, que a gente não é todo mundo 😅 então…\n Mas falando sério, eu não consigo enxergar que essa estrutura está aí, justamente porque com a gente não se importando com isso, a alimenta. Então, mesmo trabalhando informalmente, estarei sujeito a coerção de gangues públicas, trabalhando formalmente, estarei obrigado a sustentar a estrutura. E mesmo que vivesse 100% na informalidade SEM coerção, ainda estaria sustentando a estrutura, pelo simples fato de trabalhar em troca de BRL e comprar/vender nesta moeda. Que mesmo se a gente desconsiderasse a senhoriagem, nos obriga a sustentar a estrutura em todas as partes da cadeia econômica. Meu ganho/consumo é irrelevante em termos de economia, mas é aquilo que prof Olavo falava, do passarinho levando água ao incêndio. Por mais irrelevante que seja, tenho que fazer minha parte. Se vai dar certo ou não, eu não sei. Deus proverá. \n\n\n\nSe aparecerem mais perguntas recorrentes, farei um FAQ separado. \n\nPor enquanto é isso pessoal. Em breve devo fazer um artigo mais apresentável sobre isto, um vídeo quem sabe. Comentei com alguns amigos nesta semana passada, inclusive falei brevemente disso numa live do DTV.\n\nObrigado pela sua leitura e audiência.\n",
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