A CIA temia que a URSS...reduzisse a jornada de trabalho
A União Soviética propôs essa medida e a duplicação do padrão de vida para resolver os problemas que a afligiam na época, como a falta de controlo salarial, a eficiência económica insuficiente e a falta de mão de obra urbana. Porque funcionou? E porque preocupou isso tanto os EUA?
Em 1956, a URSS implementou um aumento salarial que, numa década, passou de 250 rublos por mês para 500 e 600 para trabalhadores rurais e urbanos, respectivamente. Reduziu também a semana de trabalho de 48 para 41 horas em quatro anos, com a intenção de reduzi-la ainda mais para 35 até 1968.
No início, a CIA não estava preocupada porque acreditava que a redução das horas de trabalho limitaria a produção e a produtividade soviéticas, mas em 1961, ela estava profundamente preocupada (lembre-se, estávamos a meio da Guerra Fria) que essas condições não apenas não haviam sido afectadas, mas que elas haviam realmente melhorado na maioria dos casos.
Com a redução da jornada de trabalho, a produção horária aumentou 10,5% em três anos e 10% em quatro. Os funcionários tiveram melhor desempenho porque chegaram mais descansados, pois tinham mais tempo livre. O desemprego diminuiu porque mais mão de obra teve que ser contratada para preencher as horas vagas.
A redução da jornada de trabalho também permitiu a inovação soviética. Como os gerentes já não podiam depender de longas horas de trabalho, eles foram forçados a encontrar métodos avançados e a desenvolver mais e novas tecnologias para encurtar as horas de trabalho. Isso impulsionou a indústria leve e pesada.
https://www.cia.gov/readingroom/document/cia-rdp79r01141a001900130001-5
t.me/sofia_smirnov74
Newtonsan / TAnOTaTU
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2025-03-31 19:43:53
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