Este artigo analisa como produtores culturais marxistas dependentes de plataforma no Brasil — uma mulher e duas drag queens — navegam pelos espaços de plataforma em relação às suas identidades e trabalho cotidiano. Lutar com plataformas refere-se às maneiras específicas pelas quais produtores culturais marxistas buscam se envolver em lutas de classe, ao mesmo tempo em que lutam com as restrições impostas pelas plataformas. Há paradoxos, tensões e atritos nesses esforços. Em termos analíticos, o artigo desenvolve como essa "luta com plataformas" ocorre em duas dimensões principais: (1) lutar com identidades — incluindo as implicações de ser um produtor cultural marxista em plataformas e como a identidade de alguém é moldada e mercantilizada neste espaço, e (2) lutar com o trabalho cotidiano — considerando como a busca por mudança social é restringida e possibilitada nas plataformas.
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https://journals.sagepub.com/doi/epub/10.1177/13678779241268078