AS COMPROVAÇÕES CIENTÍFICAS NÃO PODEM SER NEGADAS
As religiões podem tentar questionar o quanto quiserem a teoria da evolução das espécies (1859) de Charles Darwin ou quaisquer outras teorias científicas sobre o aparecimento e o desenvolvimento do universo, das estrelas, planetas, e do surgimento e da evolução da vida na terra, mas o fato é que a ciência e o método científico, o estudo, a pesquisa e o conhecimento científico avançam não deixando dúvidas em relação a diversas descobertas que surgiram no século XIX, durante o século XX e continuam a ser divulgadas na atualidade.
A DESCOBERTA DO GENOMA (DNA) É O PRINCIPAL FATOR QUE FUNDAMENTA A TEORIA DA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
Quando a ciência descobriu o método de estudo do genoma humano (DNA), e após, fazer a comparação entre o nosso genoma e o genoma de diversas espécies de animais, não somente nos primatas, se comprovou na prática a existência de um processo evolutivo na terra.
“Em 2005, pesquisadores sequenciaram o genoma do chimpanzé. Ficou constatado que nós, humanos, compartilhamos cerca de 99,6% de nosso DNA com os chimpanzés, fazendo deles nossos parentes vivos mais próximos” (...) “No entanto, em artigo publicado na revista Science, em 18 de junho de 2012, compartilha-se a notícia que uma outra espécie de macaco, os bonobos, igualmente relacionada a nós, humanos, também alcançou semelhante marca.” (Jornal da USP, 12/10/2022)
“Bonobos e humanos compartilham 98,7% do mesmo mapa genético.” (...) "Os seres humanos são um pouco como um mosaico dos genomas de bonobos e chimpanzés." (CFMV, 2012)
Ou seja, “existem, na verdade, duas espécies de chimpanzés que estão intimamente relacionadas aos humanos: os bonobos, Pan paniscus, e o chimpanzé comum, Pan troglodytes, embora esse termo seja usado principalmente para a maior das duas espécies, P. troglodytes”, continua o professor. “Os pesquisadores também descobriram que os ancestrais dos humanos se separaram do ancestral dos bonobos e chimpanzés há mais de 4 milhões de anos”. (Jornal da USP, 12/10/2022)
O MARXISMO-LENINISMO APOIA A CIÊNCIA
O MARXISMO-LENINISMO é 100% fundamentado na ciência, na dialética e no materialismo histórico, que são métodos de leitura, análise e explicação de todas as coisas que existem no universo. Portanto, a ciência do MARXISMO-LENINISMO é contrária a qualquer método que não tenha um caráter científico.
A concepção idealista do mundo é tão anticientífica e reacionária como a religião, que tem raízes comuns com o idealismo. (TCHERTKOV, 1955)
Friedrich Engels nos diz que:
A natureza é a pedra de toque da dialética, e as ciências maternas da natureza dão-nos para esta prova um conjunto abundante de dados extraordinariamente enriquecido cada dia que passa, provando assim que a natureza se move, em última análise, nos caminhos da dialética e não nos da metafísica, que a natureza não se move na eterna monotonia de um ciclo constantemente repetido, mas percorre uma história efetiva. Antes de mais, é preciso citar Darwin, que vibrou o mais rude golpe à concepção metafísica da natureza, ao demonstrar que toda a natureza orgânica existente, plantas e animais e, por conseqüência, o homem, também é o produto de um processo de evolução de milhões de anos. (ENGELS, 1974).
Diante do exposto é necessário fazer uma luta ideológica combativa e permanente contra os negacionistas da ciência que não estão somente na Rússia ou no Brasil, mas em todos os países capitalistas do mundo.
Por: Frente Marxista-Leninista Brasil
Fontes:
ENGELS, F. Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico. 2. ed. Lisboa: Editorial Estampa, 1974.
TCHERTKOV, V. P. - O Materialismo Dialético, Concepção do Mundo do Partido Marxista Leninista, Academia de Ciências da URSS - Instituto de Filosofia, Editorial Vitória Ltda., Rio de Janeiro, 1955.
<www.cfmv.gov.br/genetico/comunicacao/noticias/2012/06/14/>
<https://jornal.usp.br/radio-usp/e-nos-humanos-estamos-mais-para-bonobo-ou-chimpanze/>;
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2024-09-29 16:25:02
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