Quem era Cauê Felici: cantor morreu em acidente depois de curar um câncer
O cantor Cauê Felici Muniz dos Santos, de 34 anos, morreu em um acidente de carro na Rodovia Washington Luís, em Araraquara (https://revistaoeste.com/tag/estado-de-sao-paulo/
), na madrugada de sábado, 16, aos 34 anos. O artista foi diagnosticado com câncer aos 18 anos, mas estava curado.
Segundo informações do portal g1, um veículo que seguia no sentido interior invadiu a pista contrária e bateu de frente com o carro dirigido por Cauê. Os dois motoristas foram socorridos e levados para a https://santacasaararaquara.com.br/
. Cauê não resistiu aos graves ferimentos. O caso está sendo investigado.
Em 2009, aos 18 anos, Cauê recebeu o diagnóstico de linfoma de Hodgkin. Trata-se de um tipo de câncer ligado ao sistema imunológico.
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em Oeste
Nascido em Santo Anastácio, interior paulista, Cauê Felici descobriu o câncer quando buscou tratamento médico para o que pensava ser uma tuberculose. Um exame de raio-X mostrou uma mancha grande, identificada como o linfoma, conforme explicou o cantor, em relato ao g1 há seis anos.
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O linfoma de Hodgkin é uma câncer ligado ao sangue, semelhante à leucemia, mas que surge no sistema linfático. Este é responsável por coletar e redirecionar para o sistema circulatório o líquido chamado linfa, contendo os linfócitos ou glóbulos brancos, nossas células de defesa.
Tratamento de Cauê Felici contra o câncer
O tratamento durou mais de um ano. Na época, Cauê Felici cursava educação física na Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente, e a família se mudou para São Carlos, para facilitar o processo. Ele enfrentou seis meses de quimioterapia, que reduziu o tumor pela metade, mas as células cancerígenas continuavam ativas.
Então, foi realizado um autotransplante de medula óssea. Nesse tipo de procedimento, chamado de transplante autólogo, células-tronco do próprio paciente são removidas e armazenadas antes da quimioterapia ou radioterapia. Depois do tratamento, essas células são reintroduzidas na pessoa.
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Cauê começou a carreira musical cantando na Igreja Católica, em 2008. Em 2013, já curado do câncer, voltou para a música e montou a Banda Aurora. Dois anos depois, foi aceito no curso de educação física na Universidade Federal de São Carlos.
Além de educador físico, ele cantava em bares e eventos aos fins de semana. O artista também estava investindo na carreira de ator.
Leia também: https://revistaoeste.com/revista/edicao-217/o-mundo-de-olho-no-instituto-do-cancer-de-sp/
, reportagem de Paula Leal publicada na Edição 217 da Revista Oeste
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
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2024-11-17 18:52:00
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