Um país quebrar não é como uma empresa ou uma família que, quando vai à falência, tudo se desfaz e cada um segue seu rumo. No caso de um país, "quebrar" significa empobrecer.
A vida por lá fica pior, mais difícil. As pessoas empobrecem, os produtos caem de qualidade, e o custo de vida sobe. Quem antes conseguia viajar, passa a não ter condições nem pra manter o básico. O que era normal, vira luxo.
Os governantes, no desespero, começam a aumentar impostos. Mas, como tudo o que já está fraco, esse sistema vai quebrando ponto a ponto, até que o Estado começa a sugar o que ainda resta de setores produtivos. Se um segmento ainda sobrevive, o governo vai e tenta tirar dele o que conseguir, até que não sobre mais nada.
O resultado? Toda a população empobrecida. No início, ainda se vê algum esforço de adaptação, com produtos cada vez mais ruins pra tentar manter a produção. Mas chega um ponto em que simplesmente não conseguem mais produzir nada. Como em Cuba, onde não há mais acesso a alimentos e medicamentos básicos porque não há como pagar por importações e tampouco há produção interna.
Cuba é o exemplo mais avançado desse processo. A Venezuela está numa fase anterior, mas o padrão é o mesmo. Se olharmos bem, dá pra ver cada fase desse caminho trágico.
E aqui no Brasil? Já estamos no meio desse ciclo. Estive na Itália recentemente e fiquei chocado com a diferença. O alimento é de primeira, a logística funciona até no interior, e até os fios dos eletrodomésticos são mais robustos. Enquanto isso, no Brasil a massa é misturada, o leite condensado mal tem leite, e o fio da cafeteira é tão fino que parece que vai pegar fogo!
Isso é quebrar, galera! É perder competitividade, ter que se contentar com migalhas porque não conseguimos mais produzir nada melhor nas condições atuais.
Enquanto as pessoas em outros países aproveitam o melhor que o mundo tem a oferecer, nós só conseguimos o resto. E não se enganem: isso é quebrar. E é exatamente isso que está acontecendo no Brasil.
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