Acesso livre à internet na Rússia vicia soldados norte-coreanos em pornografia
Soldados da Coreia do Norte enviados para a guerra na Ucrânia experimentaram, pela primeira vez, o acesso irrestrito à internet. Como resultado, teriam passado a consumir enormes quantidades de pornografia on-line, segundo o jornalista britânico Gideon Rachman, principal comentarista de relações exteriores do jornal Financial Times.
“Uma fonte geralmente confiável me disse que os soldados norte-coreanos que foram enviados à Rússia nunca tiveram acesso irrestrito à internet antes", escreveu Rachman, em seu perfil no Twitter/X, nesta terça-feira, 5. "Como resultado, estão se fartando de pornografia.”
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A Otan e o Pentágono confirmaram que cerca de 10 mil soldados norte-coreanos estão na Rússia, com a maioria concentrada próximo à fronteira da Ucrânia em Kursk, onde as forças do Kremlin enfrentam dificuldades para repelir ataques ucranianos.
O <a href="http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=513&evento=6"; rel="nofollow">Pentágono</a> afirmou que não pode confirmar os relatos. O porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, Major Charlie Dietz, disse que não podia verificar “nenhum hábito de internet ou ‘atividades extracurriculares’ virtuais dos norte-coreanos” na Rússia. “Quanto ao acesso à internet, essa é uma questão melhor direcionada a Moscou", desconversou Dietz.
A usually reliable source tells me that the North Korean soldiers who have deployed to Russia have never had unfettered access to the internet before. As a result, they are gorging on pornography.
— Gideon Rachman (@gideonrachman) https://twitter.com/gideonrachman/status/1853838042194235420?ref_src=twsrc%5Etfw
Embora o acesso à internet não seja completamente livre na Rússia, ele é mais aberto do que na Coreia do Norte, um dos países mais restritivos do mundo. Assistir a pornografia no país pode custar a vida, pois o líder Kim Jong-un ordenou que sua nova equipe secreta atire em qualquer pessoa que assista a vídeos adultos.
Um relatório do Centro de Base de Dados para os Direitos Humanos da https://revistaoeste.com/tag/coreia-do-norte/
(NKDB), com base em Seul, cita um depoimento em que “pessoas que foram executadas por distribuírem conteúdos culturais impuros". "Houve uma pessoa que foi executada por assistir pornografia e manter atividades de prostituição em sua casa depois que Kim Jong-un assumiu o poder", diz o documento.
Sinais de vício em pornografia
Não conseguir parar: mesmo decidida, a pessoa não consegue deixar de acessar a pornografia.
Querer sempre mais: a frequência com que consome conteúdo pornográfico apenas aumenta e, quando passa um tempo sem consumi-los, sente um desejo, como inquietação.
Passar horas no computador ou celular: o tempo dedicado à pornografia começa a ser cada vez mais longo, por vezes grande parte do dia. A pessoa pode perceber uma queda na sua produtividade ou ficar desinteressada em outras atividades.
Menor interesse em sexo: perda de interesse pelo sexo real e de desejo sexual pelo parceiro ou parceira, assim como precisar de mais estimulação do que antes para se excitar.
Maior exigência: o vício em pornografia pode desenvolver ideias irreais sobre sexo. Nesse sentido, as exigências durante a relação podem aumentar de forma desproporcional e levar, consequentemente, a casos de frustração. Quando isso ocorre, o parceiro ou parceira pode se sentir fisicamente e emocionalmente desconfortável.
Perder atração física: além das expectativas irreais em relação ao sexo, o vício em pornografia também pode levar a visões distorcidas sobre beleza. Isso pode reduzir a atração física que a pessoa sente pelos outros na vida real.
Dor física: a dor física também pode ser um sinal, por causa da repetição de certos movimentos físicos por longos períodos ou ao esforço que vem com o uso excessivo do computador ou celular. Dores no pulso, no pescoço, nas costas e na cabeça são as mais comuns.
Perder dinheiro: apesar da farta quantidade de pornografia gratuita disponível na internet, é comum que viciados gastem dinheiro com conteúdos que considera de maior qualidade, o que pode desencadear dificuldades financeiras. Nesses casos, a pessoa deixa de pedir ajuda por sentir vergonha de contar a verdadeira origem das suas dívidas.
Maior distração: a maior distração no dia a dia também pode ser um sinal porque a mente começa a divagar para a pornografia em momentos aleatórios da rotina, como em encontros com amigos, familiares ou colegas de trabalho.
Mais raiva: como em qualquer vício, se a pessoa não consegue parar de usar pornografia, pode se tornar facilmente irritável quando ela não está disponível. Isso leva a uma paciência reduzida, momentos de maior agressividade e até a mudanças mais profundas na personalidade.
Leia também: <a href="http://revistaoeste.com/revista/edicao-106/um-mundo-em-guerra/"; rel="nofollow">"Um mundo em guerra"</a>, reportagem de Edilson Salgueiro publicada na Edição 106 da Revista Oeste
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