rafaborges on Nostr: A Eritréia possui tamanho por km² inferior ao do Amapá, não podemos dizer que ...
A Eritréia possui tamanho por km² inferior ao do Amapá, não podemos dizer que não é um poder local e nacional, isso não resolve, o que resolve é a manutenção das instituições e preservação dos poderes orgânicos (Igreja, família, associações e etc.). Eu sou a favor do localismo municipalista, muito por entender a natureza tirânica das elites regionais, principalmente das elites burocráticas, são absurdamente retrógradas e ultracentralizadoras, também maçônicas e adeptas da política moderna, fora que não são localistas, pois utilizam da defesa da descentralização (não chegam a usar o ideário localista) para conseguir poder próprio e enfim recentealizar o poder nas próprias mãos, assim acho melhor deixar haver uma disputa entre a elite burocrática nacional e as regionais, assim também acho ilógico defender o fim da tirania de um Estado centralizando a partir da criação de um novo Estado, fora outras questões problemáticas quanto a secessão de estados: exemplo a do "Sul é meu país", ou "Nordeste independente", são blocos regionais sem unidade regional-nacional macrocultural, a macrocultura é toda brasileira, não existe "cultura sulista" ou "cultura nordestina", e pra piorar as condições dessa ilusão de adeptos desses movimentos todo o imaginário de supostas macroculturas regionais-nacionais ainda é subordinado como um pedaço geográfico e erroneamente visto como cultural do país, assim, inexiste mesmo "Sul" e "Nordeste" como unidades homogêneas em culturas, Paraná é tão caipira quanto o sul do estado de São Paulo, Maranhão tem nada a ver com o Nordeste oriental e com a Bahia.
Não ironicamente, se os movimentos de secessão fossem dotados de partes inteligentes internamente, usasse, esses movimentos, a pauta indigenista extremista para criar um "Estado Guaraní", abrangendo o chaco boliviano, o Paraguai, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Uruguai, receberiam apoio até internacional, investimentos estrangeiros, chances de acusar o Estado brasileiro de cometer supostos crimes de etnicídio mesmo não cometendo, etc e etc., teriam mais chances de êxito, isso nunca ocorrerá pois o Sul é Meu País possui adeptos eurobrasileiros que baseiam seus argumentos em imagens de Pomerode (uma exceção) e fantasiamento de narrativa, em tempos quais ser eurodescendente é pedir para der tratado como um criminoso pelos Estados nacionais, pelas instituições e pelas elites globais.
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