‘Os nazistas tentaram esconder seus crimes; o Hamas os publicou nas redes sociais’, diz André Lajst
O presidente-executivo da https://www.standwithus.com/brazil
no Brasil, André Lajst, afirmou que o nazismo tentou esconder seus crimes contra o povo judeu, enquanto o grupo terrorista palestino Hamas publicou seus ataques nas redes sociais. Ele deu a declaração em entrevista na edição desta segunda-feira, 7, do Jornal da Oeste.
"O Hamas os publicou nas redes sociais", disse Lajst. "Filmaram e, às vezes, até transmitiram ao vivo o que eles estavam fazendo nas comunidades israelenses que foram atacadas."
Ao todo, quarenta povoados foram atingidos, de acordo com Lajst. Ainda foram sequestradas 150 pessoas, das quais cerca de 50 permanecem vivas e sob controle dos terroristas.
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O cientista político considera que a guerra que começou local passou a ser regional, "não por iniciativa de Israel, obviamente, mas por iniciativa de outros grupos na região, todos financiados pela República Islâmica do Irã".
Exemplo disso é o Hezbollah, grupo terrorista libanês que passou a atirar foguetes contra comunidades ao norte de Israel, o que forçou 70 mil israelenses a evacuarem suas casas.
O representante da StandWithUs ainda disse que a data "ficará para sempre marcada na história do povo judeu como o pior massacre de judeus desde o fim do Holocausto".
Na ocasião, o Hamas disparou mísseis contra o https://revistaoeste.com/tag/israel/
, além de sequestrar, estuprar e assassinar mais de mil civis. Trata-se do ataque mais devastador da história do país, que sofre com os conflitos na Faixa de Gaza desde os anos 1960.
O ataque causou espanto na comunidade internacional pelo histórico de sucesso da nação judaica em enfrentar estas situações, segundo Lajst.
"Israel sempre foi visto como um país que consegue proteger seus cidadãos", disse. Eventualmente, é um país que tem a capacidade de inteligência para evitar que esse tipo de tragédia aconteça."
Posição do Brasil ajuda o Hamas, diz Lajst
Lajst diz que "só tem a lamentar" a posição do Brasil frente à guerra enfrentada por Israel. Nesse sentido, afirma que a StandWithUs "publicou inúmeras críticas ao governo brasileiro desde o 7 de outubro".
A reprovação é, para Lajst, por causa da "escolha do uso das palavras, por causa das suas comparações indevidas, por causa da falta de habilidade de condenar atos terroristas que aconteceram depois do 7 de outubro, por causa da sua inabilidade de se encontrar com representantes da comunidade judaica, que não se encontraram nenhuma vez até agora".
Estes fatores, para o cientista político, demonstram a "escolha de um lado" por parte do governo brasileiro, "quando o Brasil deveria escolher todos os lados", o que "só danifica a posição brasileira no mundo, segundo a sua habilidade de servir como mediadora ou ser um país neutro".
O governo brasileiro, sob comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não considera o Hamas como grupo terrorista. Além disso, o petista acusou Israel de promover um "genocídio" na Faixa de Gaza.
https://www.youtube.com/watch?v=HZ2CO9fI0Go
Lajst considera que o lado escolhido pelo Brasil, "no fim das contas, acaba ajudando a 'narrativa' do Hamas, mesmo que o governo brasileiro diga que condena o Hamas e que o Hamas fez um ato terrorista".
"A forma como a crítica a Israel é feita, as frases do presidente da República, a forma como ele compara, os jargões usados, os adjetivos usados, que não vou repetir aqui, apenas ajudam a 'narrativa' do Hamas."
O cientista político aponta que parte da esquerda brasileira e mundial entendem Israel de forma anacrônica.
"Alguns deles ainda entendem que o mundo vive o mundo bipolar da época da Guerra Fria", afirmou Lajst. "Não evoluíram em relação a entender o que significa o movimento nacional de autodeterminação do povo judeu, o sionismo, e entendem que isso seria uma coisa que se iguala a colonialismo ou fascismo."
Segundo Lajst, no entanto, o sionismo é justamente anticolonial, pois lutou contra os otomanos e os ingleses, que são "poderes coloniais". E antifascista, pois luta "a favor de uma minoria ter um lar nacional".
Ele dedica este desconhecimento a uma cegueira ideológica. "Existem pessoas que têm acesso a informações, são pessoas formadas, estão no Congresso brasileiro, são médicos, advogados, engenheiros, mas quando o assunto é Israel, eles mentem e divulgam informações falsas."
Leia também: https://revistaoeste.com/revista/edicao-237/falta-o-ira/
, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 237 da Revista Oeste
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