Bellator Vult on Nostr: > “Na verdade, a maior parte da população prefere a simplificação e ela é ...
> “Na verdade, a maior parte da população prefere a simplificação e ela é muito mais comum do que jamais foi, pois os meios de comunicação hoje são muito mais informais e acessíveis.“
De fato, o fazem. Fazem-no por terem segurança nos ricos conjuntos construtivos basilares que sustentam a língua portuguesa, seja intuitivamente, seja por dedicação. O inverso é impossível: de meras simplificações, não se constrói uma língua. Constrói-se uma casa da base, não do telhado.
> Em relação a modificação de termos do inglês para a nossa gramática, já a muito tempo isso tá caindo em desuso, principalmente para termos que tivemos contato mais pras últimas 5 décadas. Não usamos xampu, mas shampoo; nem mause, mas mouse; nem internete, mas internet; e tantas outras palavras...
Não adaptam por desleixo, preguiça e desamor à língua. O “desuso” é só um ato comportamental que não justificativa abolir para todos. Palavras estrangeiras “soltas” (ex.: “shampoo”) soam exóticas e estranham o texto, mesmo sendo comuns. Prova? São usadas na propaganda e textos pra chamar atenção! Isso não quer dizer que está correto.
Meu ponto é: a língua portuguesa, como está hoje, tem tudo o que se deseja e mais. Atende a todos com vários degraus de complexidade, para cada um escolher o seu, seguindo somente, a meu ver, duas regras universais: 1 — Para uma exposição respeitável no universo lusófono, use o português culto; 2 — Para outros usos, siga os costumes da sua comunidade.
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