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2025-04-01 22:45:00

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A bebida dos deuses


Há milênios, uma bebida encanta o paladar humano. Trata-se do vinho, que tem deuses próprios em mais de uma mitologia, além de ocupar um papel sagrado na cultura judaico-cristã.


A bebida marcou presença tanto no jantar quanto no casamento mais famosos da história. E ninguém menos do que Jesus Cristo foi o responsável por introduzi-lo nessas duas ocasiões, segundo a tradição religiosa.


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e desvende um mundo escondido


Na Última Ceia, Cristo usou o vinho como representação do próprio sangue. Jesus também transformou água pura na bebida durante um casamento na Galileia, realizando, assim, seu primeiro milagre registrado na Bíblia Sagrada. Além disso, o vinho tinha vínculo com sagrado nas culturas romana, grega e egípcia.


Vinho nas mitologias


Os faraós egípcios atrelaram o consumo da bebida a duas divindades. Uma delas é Osíris, responsável pela agricultura. A outra é Hathor, a deusa do amor, da música e das festividades. Ela era quase sempre retratada com um cálice da bebida nas mãos — e os rituais em suas homenagens precisavam da bebida para acontecer.


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Em algumas culturas, o vinho foi tão sagrado que vendê-lo adulterado poderia ser punido com a morte. Era o caso dos antigos sumérios, conforme previsto no Código de Hamurabi — consideradas as primeiras leis escritas da história. Esse povo viver há milênios onde hoje é o Iraque.


Para os romanos, por sua vez, o consumo do vinho estava ligado a Baco — que, além de ser o deus dessa bebida, também é a divindade das festas, do prazer e da fertilidade. A crença é uma derivação do mito grego de Dionísio.


Além disso, na Grécia Antiga, esse líquido inspirou as cabeças mais engenhosas. No século 3 a.C., antes da energia elétrica ser descoberta, Filon de Bizâncio criou uma estátua capaz de servir vinho sozinha, como um dispositivo mecânico que alguns apelidam de um dos primeiros robôs criados.


Com tanta história, o consumo chegou forte aos tempos contemporâneos. Atualmente, são 23,5 bilhões de litros por ano, somando todo o planeta. Geralmente, tomá-lo vem acompanhado de brinde, com o grito de “saúde”. Mais do que um desejo, conta a lenda que a saudação deve ser feita ao primeiro gole do anfitrião como uma prova de que a bebida não está envenenada.

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