Why Nostr? What is Njump?
2024-10-03 03:23:54
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𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒂𝒓𝒌 𝑴𝒆𝒕𝒆𝒐𝒓 𝑭𝒓𝒐𝒎 𝑨𝒏𝒅𝒓𝒐𝒎𝒆𝒅𝒂³🌌☄️ on Nostr: Sim, fiz um teste de Q.i e fui identificada com Altas Habilidades/Superdotação. ...

Sim, fiz um teste de Q.i e fui identificada com Altas Habilidades/Superdotação. Não é um diagnóstico, pois não se trata de uma doença, e sim, uma condição.

Os testes de q.i são sim, controversos, caros e restritos, a sua origem foi com objetivo de identificar pessoas abaixo da média, não acima, por isso, os métodos mudara. Expliquei um pouco sobre eles nesse meu comentário sobre o Hindemburg Melão e o suposto Q.i maior que 200:
"Sim" e "Não" ao mesmo tempo, mas resumindo, ele fez testes não utilizados pela grande maioria dos psicólogos, e sim, testes no padrão antigo e interpretativos. Vou explicar, e é bem interessante.

Sobre os testes de Q.I "Oficiais, Não-Oficiais e de Sociedades":

Hoje em dia, se você quiser fazer um teste de Q.i no Brasil com um psicólogo, é bem difícil de achar um especialista em Altas Habilidades/Superdotação, e é bem caro.

Isso é importante pois a pessoa superdotada possui muitas características que podem fazer um psicólogo comum achar que é alguém com depressão, TDA/TDAH, autismo, e esses outros diagnósticos. (Apesar que, Superdotação não é de fato um diagnóstico, e sim, uma identificação, pois não há doença ou transtorno).

Se você for adulto, ou adolescente, muito provavelmente fará ou o WAIS-III e WAIS-IV, se for uma criança, fará o WISC-V.

Qual a diferença? Esses testes atuais são bem mais objetivos, e todos possuem um limite de até 160 pontos, enquanto os testes do passado eram muito mais subjetivos e interpretativos, sem limite de pontuação. Por isso é tão mais comum ver pessoas antes de 1997, quando começou o WAIS-III, com q.i's de 180, 190, 220, 230, 250, e dizem que o Q.i das pessoas diminuiu, não, apenas o padrão de identificação mudou, é mais objetivo e com pontuação limite de 160.

Além disso, existem sociedades para pessoas superdotadas, a mais famosa é a Mensa, que procura aqueles com Q.i no topo de 2% da população, mas existem outros ainda mais rígidos com exigência de q.i no topo de 0.1%. E essas sociedades possuem testes próprios, sem limites de pontuação, objetividade ou subjetividade, e essas coisas.

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Dada essa explicação, vamos ao caso do Hindemburg:

Pesquisando no Google, usando um método de busca reserva simples, colocando "Before:Algum ano", é possível achar sites até uma certa época, por exemplo, nesse caso, eu usei "Before:2011" (Antes de 2011), ou seja, só os resultados de 2010 pra trás.

Então pesquisei "Hindemburg Melão Qi Before:2011", e achei um site da Sigma Society, sociedade em que ele está/esteve.

Os primeiros registros do Q.i do Hindemburg Melão Jr aparecem como 225/200 pelo teste do Baran Yönter, e também ele faz/fez parte da Sigma Society, uma sociedade fundada em 1999 para pessoas com Q.i de 180 ou acima (0.1% da população).

- 1997 é quando os testes mais objetivos usados hoje de até 160 de pontuação, o WAIS-III começou a ser usado. Mas ainda era pouquíssimo usado.

- 1999 é quando foi fundada a Sigma Society. (Pra pessoas com Q.i igual ou acima de 180)

- 2001 é quando Baran Yönter, presidente da Pars Society (Outra sociedade asiática de alto qi) estimou o teste de Q.i do Hindemburg em mais de 200.

Quanto aos 225 e 233 pontos, não consegui achar a origem, mas uma coisa é fato. O Hindemburg ou fez testes de Q.i no padrão antigo, seja com um psicólogo que usava estes interpretativos ou em uma sociedade de alto q.i, ou fez um teste exclusivo de uma sociedade ou um especialista que não está ligado aos "Testes Oficiais de Q.i", como os usados hoje, WAIS-III, WAIS-IV e WISC-V, bem mais objetivos e limitados a 160/160 pontos máximos.

Em resumo:

- Testes de Q.i oficiais com psicólogos hoje são objetivos, estudados, com pontuação máxima de 160 pontos, e isso começou em 1997 para adultos, e 2014 para crianças, menos usado e foi aumentando o uso e consenso gradativamente entre os especialistas.

- O Hindemburg fez testes no início anos 2000, ou com psicólogos que usavam os métodos antigos, ou de sociedades de alto q.i que não seguem esse padrão e método com pontuação máxima de 160, logo os números tendem ao infinito, são mais interpretativos e únicos.

- Hoje em dia, no Brasil, ainda é muito difícil achar psicólogos especialistas em Superdotação, e testes de q.i são relativamente caros, imagine na época do Hindemburg, se é que ele fez no Brasil.

- Ele deve sim ser muito inteligente, mas caso fizesse um teste com psicólogo hoje, ele teria 160/160 pontos. Essa pontuação maior que 160 só é possível em testes de psicólogos antigos, ou de quem não obedece esse padrão e método.

Isso é feito pois além de 160 já ser extremamente raro, é muito mais impreciso entender a diferença de alguém com 165 pra 170, do que alguém com 140 pra outro com 100, 90, 85. Logo, para os psicólogos, estimar acima de 160, é meio inútil e imprevisível demais pra tentar usar como base e ajudar alguém superdotado.

E, sim, eu fiz um teste de q.i. Você é levado a uma sala bem silenciosa, em um dia que esteja calma e disposta, cerca de 60 a 90 minutos, são vários testes de cubos com padrões que precisam ser formados e copiados, interpretação verbal, explicar semelhanças entre palavras, a compreensão, vocabulário geral, repetir e encontrar padrões, números, sua velocidade de reação, resolução daquele problema, e vários outros testes assim.

E sobre a pontuação, são vários testes e os pontos são divididos, em alguns você pode ir um pouco acima da média, outros muito acima da média, excepcionalmente alto, médio, abaixo da média, etc. No fim, a pontuação geral vai ser um cálculo com todos esses pontos.

Essa é a explicação pra sua pergunta.









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