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A desenvolvimentistas, tecnocratas e mais entusiastas do “crescimento”, absortos em medir países por cifras, índices e superávits, um lembrete:
O planeta que habitamos não está “crescendo” pra lugar algum; segue do mesmo tamanho, com cada vez menos recursos naturais e mais lixo e poluentes. Pensar uma saída para a crise ecológica pressupõe também pôr em cheque velhos conceitos de mundo e crenças antropocênicas de megalomania, fundadas em acúmulo infinito e produtivismo incessante; deixá-las de lado em favor de uma experiência de vida e sociedade menos penosa e nociva a essa Terra que, em última instância, dá suporte físico ao nosso próprio amparo (não só o nosso, aliás, como o de TODAS as outras espécies com as quais pouco ou nada costumamos nos importar).
Nada floresce em terra arrasada
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