P. — Como você pode conciliar suas visões otimistas com a existência do mal, com a prevalência universal da tristeza e dor?
R. (Swami Vivekananda)– Só posso responder à questão se primeiro for provada a existência do mal; mas isso a religião Vedanta não
Admite.
A dor eterna sem mistura de prazer seria um mal positivo; mas dor temporal e tristeza, se tiverem contribuído para um elemento de ternura e nobreza tendendo à bem-aventurança eterna, não são males: pelo contrário, eles pode ser um bem supremo.
Não podemos afirmar que algo é mau até que tenhamos traçado sua sequência até o reino da eternidade.
A crença ou adoração do diabo não faz parte da religião hindu.
A raça humana está em processo de desenvolvimento; todos não têm atingiram a mesma altitude. Portanto, alguns são mais nobres e puros em suas vidas terrenas do que outros.
Cada um tem um oportunidade, dentro dos limites da esfera de seu desenvolvimento atual, de se tornar melhor.
Não podemos nos desfazer de nós mesmos; não podemos destruir ou prejudicar a força vital dentro de nós, mas temos a liberdade de dar-lhe diferentes instruções.
P. – A realidade da matéria cósmica não é simplesmente a imaginação de nossas próprias mentes?
R. — Na minha opinião, o mundo externo é certamente uma entidade e tem uma existência fora da nossa mente.
concepções. Toda a criação está avançando e subindo, obediente à grande lei da evolução do espírito, que é diferente da evolução da matéria.
Este último simboliza, mas não explica, o processo do primeiro.
Não somos indivíduos agora, no nosso atual ambiente terreno.
Não teremos alcançado a individualidade até que teremos ascendido ao estado superior, quando o espírito divino dentro de nós terá um meio perfeito para a expressão de seus atributos.
Swami Vivekananda
As Obras Completas
Perguntas e respostas
(Na Brooklyn Ethical Society, Brooklyn, EUA, 1898)